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Luhansk, região separatista pró-Rússia, abre corredor de fuga

O anúncio foi feito pelo governador regional, Serhiy Gaiday. Segundo ele, o acordo para o “corredor verde”, como é chamado, já está valendo

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Refugiados da Ucrânia chegam em campo na fronteira após fugirem da guerra em seu país em Przemysl, Polônia - Metrópoles
1 de 1 Refugiados da Ucrânia chegam em campo na fronteira após fugirem da guerra em seu país em Przemysl, Polônia - Metrópoles - Foto: GettyImages

A região separatista pró-Rússia de Luhansk, em Donbass, terá um corredor humanitário de fuga. Além disso, serão enviados alimentos para o local.

O anúncio foi feito pelo governador regional, Serhiy Gaiday, neste sábado (19/3). Segundo ele, o acordo para o “corredor verde”, como é chamado essas zonas, já está valendo. Na teoria, as rotas de fuga não são bombardeadas e a saída de ucranianos é permitida.

“Um corredor humanitário foi acordado, tentaremos retirar pessoas e trazer comida. Um ‘regime de silêncio’ foi acordado”, frisou Gaiday.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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Sul sitiado

Nas últimas horas, as tropas russas intensificaram os ataques ao Sul ucraniano. Cidades estão sob forte bombardeio e o governo da Ucrânia admite que perdeu o acesso ao Mar de Azov.

Neste sábado (19), a guerra completa 24 dias. A invasão e os bombardeios russos começaram em 24 de fevereiro. Russos e ucranianos tentam, sem sucesso, negociar um acordo de cessar-fogo.

“Os invasores tiveram sucesso parcial no distrito operacional de Donetsk, temporariamente privando a Ucrânia de acesso ao mar de Azov”, disse o ministro Oleksii Reznikov em comunicado.

Zelensky pede cessar-fogo

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, em um pronunciamento gravado, que as negociações com Moscou são “a única chance” para a Rússia reduzir os danos provocados.

“Negociações significativas sobre a segurança e paz para a Ucrânia são a única maneira que a Rússia pode reduzir os danos de seus próprios erros”, afirmou.

“É hora de nos encontrarmos. É hora de conversar. É hora de reinstalar a integridade territorial da Ucrânia. Caso contrário, as perdas da Rússia serão tão grandes, que será preciso várias gerações para voltar a crescer”, finalizou.

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