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Líderes mundiais pedem cessar-fogo após morte de comandante do Hamas

Comunidade internacional vê morte de chefe do Hamas, Yahya Sinwar, como oportunidade para fim do conflito entre Israel e o grupo extremista

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Imagem colorida mostra Yahya Sinwar, líder do grupo extremista Hamas que idealizou o ataque contra Israel - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Yahya Sinwar, líder do grupo extremista Hamas que idealizou o ataque contra Israel - Metrópoles - Foto: Yousef Masoud/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

A morte de Yahya Sinwar (foto em destaque), líder do grupo extremista Hamas e arquiteto do ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, gerou reações da comunidade internacional nessa quinta-feira (17/8). Lideranças em todo o mundo veem o momento como um marco no conflito israelo-palestino e uma oportunidade para a libertação dos reféns israelenses detidos pelo Hamas e para um cessar-fogo definitivo.

Sinwar foi assassinado na cidade de Rafah, em Gaza, na quarta-feira (16/10), quando um tanque israelense bombardeou um prédio, que colapsou. Os soldados estavam em uma patrulha regular e não buscavam especificamente o ex-líder do Hamas. Sua identidade foi posteriormente verificada por meio de testes de DNA.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que esse foi “um bom dia” para o mundo, e avalia que um obstáculo para o cessar-fogo foi removido.

“Agora existe a oportunidade de um ‘dia seguinte’ em Gaza sem o Hamas no poder e de um acordo político que proporcione um futuro melhor tanto para israelenses quanto para palestinos”, disse, em comunicado.

Em uma coletiva de imprensa com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Bruxelas, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que Yahya Sinwar “é amplamente reconhecido como o arquiteto dos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 contra Israel”.

“Eu os condenei, todos os aliados os condenaram. Toda alma razoável no mundo os condenou. Portanto, se ele morreu, eu pessoalmente não sentirei sua falta.”

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, também pediu ao Hamas para libertar os reféns israelenses que ainda estão presos em Gaza.

“Sinwar era um assassino e terrorista brutal que queria destruir Israel e seu povo”, disse ela em nota. “Como mentor do terror de 7 de outubro, ele levou a morte a milhares de pessoas e um sofrimento imensurável para toda uma região.”

Tribunal de Haia

A promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, que em maio solicitou um mandado de prisão para Yahya Sinwar, disse que está “ciente dos relatos” de sua morte. “O escritório tomará as medidas relevantes, se forem recebidas informações suficientes que confirmem sua morte”, disse à agência de notícias AP.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, demandou a libertação de todos os reféns. “Yahya Sinwar foi o principal responsável pelos ataques terroristas e atos bárbaros de 7 de outubro”, disse.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel “acertou as contas” com “a pessoa que promoveu o pior massacre na história contra nosso povo desde o Holocausto”.

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