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Líderes mundiais se manifestam a respeito da desistência de Joe Biden

Presidente dos Estados Unidos Joe Biden desistiu de disputar a reeleição e disse apoiar a candidatura da vice-presidente Kamala Harris

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, neste domingo (21/7), que não irá concorrer à reeleição e apoiará a candidatura da vice-presidente Kamala Harris na corrida pela Casa Branca. O movimento político ganhou repercussão internacional e líderes mundiais também se manifestaram a respeito.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, anunciou Biden. A desistência da candidatura foi publicada na rede social X, antigo Twitter.

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Kamala Harris e Joe Biden

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Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, disse que a desistência de Biden merece reconhecimento e destacou o papel do líder norte-americano na condução da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que reúne países tanto da Europa como da América do Norte.

“Joe Biden conquistou muito: para seu país, para a Europa, para o mundo. Graças a ele, a cooperação transatlântica é próxima, a Otan é forte e os EUA são um parceiro bom e confiável para nós. Sua decisão de não concorrer novamente merece reconhecimento”, pontuou Olaf Scholz.

Pedro Sánchez, presidente da Espanha, ressaltou que a condução do governo Biden foi responsável pela recuperação econômica após a pandemia de Covid-19 e apoio a Ucrânia, na guerra contra Rússia.

“Toda minha admiração e reconhecimento pela decisão valente e digna do presidente Joe Biden. Graças à sua determinação e liderança, os Estados Unidos superaram a crise econômica após a pandemia e o grave assalto ao Capitólio e foram exemplo em seu apoio à Ucrânia antes da agressão russa de Putin. Um grande gesto de um grande presidente que sempre lutou pela democracia e pela liberdade”, escreveu Pedro Sánchez.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, enfatizou que a decisão de Joe Biden tem como base o que o norte-americano acredita ser melhor para os Estados Unidos. “Respeito a decisão do presidente Biden e espero que trabalhemos juntos durante o restante de sua presidência. Sei que, como ele fez ao longo de sua carreira notável, ele terá tomado sua decisão com base no que acredita ser melhor para o povo americano.”

O Kremlin informou que acompanha os últimos acontecimentos norte-americanos e a disputa norte-americana ainda está longe, e que “muitas coisas podem mudar”.

“Ainda faltam quatro meses para as eleições. E é muito tempo, durante o qual mudas coisas podem mudar. Temos que prestar atenção, acompanhar o que acontece e cuidar dos nossos assuntos”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao veículo de comunicação Life.

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, declarou que a desistência de Joe Biden do pleito é, provavelmente, uma das decisões mais difíceis tomadas por ele. “Você tomou muitas decisões difíceis graças às quais a Polônia, a América e o mundo estão mais seguros, e a democracia mais forte. Sei que você foi movido pelas mesmas motivações ao anunciar sua decisão final. Provavelmente a mais difícil da sua vida.”

O presidente de Israel, Isaac Herzog, chamou Joe Biden de “verdadeiro aliado do povo judeu” e agradeceu o trabalho realizado pelo presidente dos Estados Unidos. Em abril deste ano, Biden disse que o apoio a Israel é “inabalável”.

“Quero expressar meus sinceros agradecimentos a Joe Biden por sua amizade e apoio constante ao povo israelense ao longo de sua carreira de décadas. Como o primeiro presidente dos EUA a visitar Israel em tempos de guerra, como um ganhador da Medalha de Honra Presidencial Israelense e como um verdadeiro aliado do povo judeu, ele é um símbolo do vínculo inquebrável entre nossos dois povos”, salientou Isaac Herzog.

Apesar de Biden declarar apoio a Kamala Harris, ela precisará ainda ser escolhida como candidata do Partido Democrata durante a convenção da sigla, marcada para ocorrer de 19 a 22 de agosto.

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