Líder do Irã diz que países sob sanção devem se unir contra os EUA
O aiatolá Ali Khamenei afirmou que as nações afetadas pelas sanções norte-americanas devem se unir e cooperar entre si contra as punições
atualizado
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O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, defendeu que países afetados por sanções norte-americanas devem se unir contra os Estados Unidos e buscar formas de cooperação mútuas.
“Os países sujeitos às sanções dos EUA devem se opor ao esquema de sanções por meio da cooperação e da criação de uma assembleia conjunta, e isso pode ser feito”, disse o aiatolá Khamenei em comunicado no Twitter.
Segundo o chefe de Estado, as sanções impostas ao Irã pelos EUA desde a revolução de 1979 fizeram com que o país descobrisse “seu potencial e forças domésticas”, fazendo com que “oportunidades de progresso” surgissem nos últimos anos.
A declaração de Khamenei ocorreu após encontro entre o líder da Belarus, Aleksandr Lukashenko, e o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em Teerã. Na ocasião, os dois políticos assinaram um projeto de cooperação até 2026.
De acordo com a agência estatal Belta, o acordo prevê a colaboração entre Irã e Belarus nas áreas política, econômica, consular, científica, educação, cultura, mídia e turismo. Na reunião, um acordo de extradição de prisioneiros também foi firmado entre ministros dos dois países.
Segundo Lukashenko o volume total dos acordos gira em torno de US$ 100 milhões.