Libertação de reféns não ocorrerá antes de 6ª (24/11), diz Israel
A data para o início da libertação dos reféns foi confirmada pelo presidente do Conselho de Segurança Nacional de Israel
atualizado
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O governo de Israel informou que a libertação de 50 reféns, negociada em um acordo, não ocorrerá antes desta sexta-feira (24/11). O anúncio contraria as projeções anteriores de que o grupo capturado pelo Hamas começaria a ser liberado já nesta quinta (23/11).
O presidente do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, comunicou a data na noite desta quarta (22/11). Segundo a mídia israelense, ele afirmou que a libertação “vai começar conforme o acordo original entre as partes, e não antes da sexta-feira”.
A expectativa da mídia israelense de que parte dos reféns fosse devolvida a Israel nesta quinta (23/11) teve início após um líder do Hamas garantir que o acordo passaria a ter efeito às 10h de quinta. A informação é do portal Times of Israel.
De acordo com a agência de notícias Al Jazeera, embora a libertação dos reféns não tenha início nesta quinta, a expectativa de que o cessar-fogo temporário negociado entre Israel e Hamas comece nessa data, às 10h (horário local), segue de pé.
Acordo com o Hamas
Na madrugada dessa quarta (22/11), pelo horário local, o governo israelense anunciou ter firmado um acordo com o Hamas para a libertação de um grupo de 50 reféns.
O acordo prevê que, em troca da libertação de parte dos reféns capturados em Israel, o governo israelense liberte prisioneiros palestinos e promova pausa humanitária na Faixa de Gaza. As tratativas contaram com a mediação do Catar.
O acordo foi anunciado após série de reuniões governamentais na noite desta terça (horário de Israel). Em meio às negociações pela libertação de reféns, o primeiro-ministro consultou o Gabinete de Guerra e o Gabinete de Segurança, além de ter se reunido com o governo para tratar do assunto.
A decisão de Israel de aceitar o acordo com o Hamas ocorre num momento em que o país é pressionado por agir em prol da libertação dos reféns. Na última semana, familiares dos reféns iniciaram manifestações para demandar medidas de Netanyahu.