Líbano: Ucrânia quis resgatar brasileiros, mas Brasil sequer respondeu
Ucrânia resgatou um brasileiro do Líbano e disse que podia ter retirado mais pessoas, mas Brasil não respondeu solicitações sobre o assunto
atualizado
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Após resgatar um brasileiro do Líbano, nessa quarta-feira (2/10), o governo da Ucrânia revelou que poderia ter retirado mais brasileiros do país. No entanto, mais resgates não aconteceram porque o governo brasileiro não retornou as consultas do lado ucraniano sobre o assunto, feitas desde a última semana.
Autoridades afirmam que a diplomacia brasileira foi consultada sobre a possibilidade de cidadãos brasileiros pegarem carona no voo ucraniano, que repatriou 179 pessoas do território libanês, mas não houve resposta por parte do Brasil. A revelação foi feita ao Metrópoles por fontes diplomáticas do país comandado por Volodymyr Zelensky.
O cidadão brasileiro que foi resgatado teria se juntado aos 134 ucranianos e 44 estrangeiros após buscar, de forma independente, a embaixada da Ucrânia em Beirute e solicitado ajuda.
Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não respondeu aos questionamentos do Metrópoles sobre o assunto. O espaço segue aberto.
Repatriação de brasileiros do Líbano
Na última segunda-feira (30/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a operação de repatriação de brasileiros no Líbano. A decisão aconteceu após a intensificação da violência entre Israel e Hezbollah no país.
A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), será responsável por trazer 220 brasileiros do Líbano, na Operação Raízes do Cedro. Até o momento, mais de 3 mil brasileiros já solicitaram ajuda ao Itamaraty para deixar o território libanês.