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Latam, Gol e Azul cancelam voos devido à greve geral na Argentina

Paralisação é resposta a políticas de austeridade do governo Macri. Aérea diz ter começado a avisar clientes

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Brasília (DF), 14/03/2016 - Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília- Foto, Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 14/03/2016 - Avião pousa do aeroporto internacional jk em brasília- Foto, Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

As companhias aéreas Latam , Azul e GOL informaram nesta segunda-feira (29/04/2019) o cancelamento de voos programados para esta terça-feira (30/04/2019), com destino ou saída dos aeroportos da Argentina. A informação é do jornal O Globo.

A medida acontece devido a uma greve nacional de sindicatos contrários ao programa de austeridade do presidente do país, Mauricio Macri.

De acordo com a reportagem, na Azul, três voos com destino a Buenos Aires foram cancelados. Outros três da capital argentina para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG), também acabaram suspensos.

Já a Latam informou que todos os voos com destino ou saída da Argentina estão cancelados. Em toda a América do Sul, cerca de 90 voos serão afetados. A companhia recomenda aos passageiros que reprogramem os voos pelos canais de comunicação da empresa.

A GOL também cancelou todos os voos operados pela companhia com destino ou saída para a nação vizinha. A companhia informou que já remarcou as viagens de acordo com a necessidade e preferência de cada passageiros.

Pressão
Com o produto interno bruto encolhendo e os preços ao consumidor subindo mais de 54% nos últimos 12 meses, Macri vem lutando para colocar a economia de volta nos trilhos. Segundo a reportagem, diante das dificuldades e com a eleição no radar, o presidente conhecido pelo compromisso com a austeridade também lançou mão de uma medida pouco usual para liberais: interveio na economia e definiu o congelamento de preços para uma série de produtos, sendo a maioria itens básicos de grande consumo pela população.

A medida foi duramente criticada, mas, de acordo com pesquisas, é apoiada por cerca de 70% da população, conforme relatou a revista britânica The Economist.

Macri busca outro mandato para fazer suas políticas econômicas funcionarem, mas pesquisas de opinião mostram que os eleitores estão perdendo a paciência. Ações locais, títulos e o peso foram impactados na semana passada, à medida que a incerteza política e econômica afetaram os mercados.

Após acordo de financiamento que o governo assinou com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no ano passado, a Argentina concordou em apagar seu déficit fiscal primário em 2019. Essa meta levou Macri a cortar subsídios populares para eletricidade e gás, enquanto implementa outras medidas de arrocho.

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