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Kamala Harris defende a legalização da maconha e diz já ter usado

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, apresenta uma opinião atual bem diversa de quando era promotora e senadora pela Califórnia

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1 de 1 Imagem colorida de Kamala e Tim - Metrópoles - Foto: Justin Sullivan/Getty Images

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência pelo Partido Democrata, Kamala Harris, mudou a opinião em relação à legalização e ao uso da maconha.

Kamala chegou a brincar que usou a droga quando estava na faculdade, porém esse é um posicionamento diverso de quando ela era promotora e senadora do estado da Califórnia.

Atualmente, a maioria dos estados norte-americanos legalizou o porte de maconha, principalmente aqueles em que o grupo de eleitores é mais jovem, público-alvo da campanha Harris-Walz.

Diante desse posicionamento, Kamala Harris é a primeira candidata presidencial dos dois grandes partidos, Republicano e Democrata, a defender a legalização da maconha.

Porém, esse posicionamento de Kamala não foi sempre o mesmo. Quando promotora distrital, ela defendia a legalização apenas para uso medicinal. Durante as duas campanhas para Principal Autoridade Policial da Califórnia, ela se opôs à permissão de venda de maconha para uso recreativo, alegando que isso causaria confusão no mercado medicinal frouxamente regulamentado no estado. E manteve a posição ao longo dos mandatos.

Ao atuar como senadora, Kamala se distanciou da pauta.

O posicionamento da vice-presidente mudou quando ela concorreu à presidência em 2019. A partir desse momento, Kamala se mostrou aos Estados Unidos como a candidata que defende a legalização do porte e do uso da maconha.

Kamala até lembrou, de forma brincalhona, em uma entrevista de rádio, que usou a planta durante a faculdade. “Eu inalei”, disse ela, distorcendo uma frase que Bill Clinton usou em sua campanha de 1992 para desviar as críticas de que ele havia fumado maconha.

Na campanha deste ano, a candidata democrata afirmou ser  um “absurdo” o governo federal classificar a maconha como uma droga mais perigosa que o fentanil e criticou a classificação federal da cannabis como “patentemente injusta”.

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