Kamala e Trump encontram Zelensky e divergem sobre guerra na Ucrânia
Os candidatos à Presidência dos EUA, Kamala Harris e Donald Trump, tiveram reuniões separadas com o presidente da Ucrânia após evento da ONU
atualizado
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Os candidatos à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris e Donald Trump, encontraram-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky após a participação dele, nessa quinta-feira (26/9), na Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA).
A vice-presidente dos EUA demonstrou apoio irrestrito à Ucrânia na guerra contra a Rússia. Já Trump reuniu-se com Zelensky nesta sexta-feira (27/9) e afirmou que tem um bom relacionamento com ele e com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Kamala Harris encontrou-se com o ucraniano na Casa Branca, logo após o presidente norte-americano Joe Biden anunciar US$ 8 bilhões em apoio militar ao país. Kamala defendeu que, se eleita, “garantiria que a Ucrânia prevaleça nesta guerra”.
Ela ainda acrescentou que o presidente Putin, se quisesse, “poderia acabar com a guerra amanhã”.
A vice-presidente destacou que todos os que sugerem que uma proposta de paz passe pelo país ceder seu território são “propostas de rendição”, realizando uma crítica a Trump, que se mostra contrário ao apoio financeiro norte-americano à Ucrânia.
Kamala acrescentou que a vitória da Ucrânia “é importante para o povo da América, pois os momentos mais importantes da nossa história aconteceram quando enfrentamos agressores como Putin”.
Plano da vitótia
Trump encontrou-se com Zelensky na Trump Tower em Manhattan, Nova York. Na entrada do hotel, os dois apertaram mãos.
Trump disse que era uma “honra ter o presidente conosco” e elogiou o ucraniano, destacando que também possui um bom relacionamento com Vladimir Putin.
“Temos um relacionamento muito bom e eu também tenho um relacionamento muito bom, como vocês sabem, com o presidente Putin”, disse Trump.
O ex-presidente destacou que “se vencermos [as eleições], vamos resolver isso muito rapidamente [a guerra]”.
Zelensky reforçou que queria discutir com Trump o seu “plano de vitória” para a Ucrânia e acrescentou que ele e o republicano têm “uma visão comum de que a guerra na Ucrânia precisa ser interrompida”.