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Justiça obriga David Copperfield a revelar segredo de truque famoso

O “Lucky #13” é um dos truques mais famosos do mágico, no qual 13 pessoas desaparecem do palco simultaneamente

atualizado

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Mágico David Copperfield
1 de 1 Mágico David Copperfield - Foto: Reprodução

Considerado o mágico mais bem pago do mundo, David Copperfield teve de revelar, na última terça-feira (17/4), o “segredo” por trás de um dos seus truques mais famosos: o “Lucky #13”. Nele, 13 pessoas são escolhidas aleatoriamente e desaparecem em cima do palco.

Um dos participantes do truque foi Gavin Cox (58), de Kent, Inglaterra. Ele está pedindo indenização devido a um ferimento que alega ter sofrido durante o show. O turista britânico sofreu uma queda, teve o ombro deslocado e disse que, posteriormente, foi diagnosticado também com lesão cerebral devido ao acidente.

Durante o julgamento, o advogado de Copperfield tentou explicar que revelar como o truque é feito afetaria o mágico financeiramente, mas não teve jeito. O juiz do tribunal distrital de Las Vegas exigiu uma explicação, e o produtor executivo do mágico, Chris Kenner, foi obrigado a revelar o segredo na corte.

Depois que as cortinas descem nos 13 participantes escolhidos, eles são levados por passagens no entorno do resort Las Vegas MGM, onde o show acontece, e então reaparecem na parte de trás do teatro. Cox alega que caiu ao ser conduzido, pois haviam entulhos de construção e poeira no caminho.

Copperfield negou a informação, dizendo que mais cedo havia passeado pelo mesmo percurso e que tudo estava limpo. O advogado Jerry Popovich, representando o resort, que também é réu no caso, fez afirmação semelhante: “Cox não escorregou; mas sim, tropeçou”. O mágico ainda acrescentou que realizou o truque milhares de vezes, sem nenhum incidente.

Ao ser questionado sobre quem deveria tomar responsabilidade quando uma pessoa da audiência se machuca durante um ato, Copperfield foi firme. “Isso dependeria do que aconteceu. Se eu tivesse feito algo errado, seria minha culpa”, defendeu.

O advogado Benedict Morelli, que representa o britânico, defende o ponto de vista de que “os acusados tinham o dever de fornecer um ambiente seguro para o público participante”. Ele alega que o turista teve de desembolsar mais de US$ 400 mil (equivalente a R$ 1,3 milhão) em despesas médicas desde o incidente, segundo informações da NBC News.

O julgamento segue, com previsão de novo depoimento do mágico na próxima terça-feira (24/4).

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