Justiça dos EUA determina que atirador do metrô de NY fique preso
A defesa do suspeito pediu à Justiça que ele passe por um exame psiquiátrico. James Frank já prestou depoimento
atualizado
Compartilhar notícia
O homem acusado de abrir fogo em uma estação de metrô no Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, continuará preso e não terá direito ao pagamento de fiança.
Nesta quinta-feira (14/4), a Justiça norte-americana determinou que Frank James, de 62 anos, fique em prisão preventiva. Para os procuradores, ele “aterrorizou” a cidade.
James prestou um breve depoimento, segundo informações da imprensa norte-americana. A defesa do atirador pediu à Justiça que ele passe por um exame psiquiátrico.
O americano foi acusado de crime federal de terrorismo que se aplica a ataques a sistemas de transporte coletivo.
“O réu abriu fogo assustadoramente contra passageiros em um trem do metrô lotado, interrompendo trajeto matinal de uma maneira que a cidade não via há mais de 20 anos”, disse a procuradora assistente dos EUA Sara K. Winik.
Do lado de fora do tribunal, a advogada de defesa, Mia Eisner-Grynberg, segundo agências internacionais de notícias, alertou contra “uma corrida para o julgamento”. “Os relatórios iniciais em um caso como esse são muitas vezes imprecisos”, frisou.
O Departamento de Polícia de Nova York prendeu, na quarta-feira (13/4), James em Manhattan.
Ele teria alugado uma van de mudança, que foi usada no ataque na terça-feira (12/4). Os investigadores chegaram até o suspeito após encontrar um cartão de crédito deixado por ele na estação. Durante a fuga, o homem também abandonou a chave do veículo.
Na hora do ataque, o suspeito estava usando colete verde, camiseta cinza e máscara de gás.
O atirador carregava uma pistola, três carregadores, bombas de fumaça, uma machadinha, fogos de artifício, gasolina e pólvora. Ele teria disparado ao menos 33 vezes.
Ao todo, 29 estão pessoas ficaram feridas; 10 foram baleadas. Cinco continuam internadas em estado grave, mas não correm risco de morrer.