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Justiça confirma processo que pode levar Cristina Kirchner à prisão

A ex-presidente da Argentina é acusada pelos crimes de associação ilícita e 27 fatos ligados a suborno e corrupção

atualizado

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Presidência da Argentina
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1 de 1 Presidência da Argentina - Foto: Presidência da Argentina

A Justiça da Argentina confirmou nesta quinta-feira (20/12) a abertura de processo contra a ex-presidente da República e senadora Cristina Kirchner (2007-2017), de 65 anos, e vários de seus ex-assessores por associação ilícita e 27 fatos vinculados a suborno e corrupção. A ação determina pena de prisão preventiva para a ex-presidente, que é acusada de ser chefe de quadrilha.

Porém, o destino de Cristina Kirchner está nas mãos do Senado, uma vez que ela tem mandato parlamentar e imunidade. Caberá ao Parlamento decidir se deve ser aberto um procedimento interno, permitindo a punição penal.

Julgamento
O Tribunal de Apelações, da Sala I da Câmara Federal, também ratificou a acusação e a prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Julio De Vido; do ex-secretário de Obras Públicas José López e do ex-funcionário Roberto Baratta.

Com essa decisão, o juiz Federal Claudio Bonadio terá condições de ratificar o pedido no Congresso Nacional de punição contra Cristina Kirchner.

Em setembro, a ex-presidente da Argentina afirmou, em um documento apresentado diante do juiz, que “nunca irão encontrar” algo que a envolva em crimes de corrupção, pois “jamais” se apoderou de dinheiro ilícito.

“Podem continuar monitorando meus movimentos e os de minha família, escutar de maneira clandestina minhas conversas telefônicas e escavar toda a Patagônia argentina ou onde quiserem. Nunca vão encontrar nada que me envolva, pois jamais me apoderei de dinheiro ilícito”, diz o texto.

Cristina Kirchner responde a seis processos – a maioria por corrupção – e prestou depoimento em 18 de setembro em Buenos Aires por supostos crimes de lavagem de dinheiro no caso conhecido como Rota do Dinheiro K (de Kirchner). O depoimento ocorreu depois que o juiz encarregado da causa foi obrigado por uma Câmara superior a intimá-la, apesar de ter resistido a tal medida durante dois anos.

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