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Justiça britânica nega extradição de Julian Assange para os Estados Unidos

Decisão foi tomada nesta segunda-feira (4/1). O australiano fundador do WikiLeaks é acusado de vazar documentos sigilosos dos EUA

atualizado

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Assange
1 de 1 Assange - Foto: Ruptly.TV/Reproduçāo

A Justiça do Reino Unido decidiu, nesta segunda-feira (4/1), não extraditar Julian Assange para os Estados Unidos. Preso em Londres desde 2019, Assange é alvo de 18 acusações criminais nos EUA, por espionagem e vazamento de documentos sigilosos.

Julian Assange é australiano e fundador da página WikiLeaks. Ele é acusado de divulgar, entre os anos de 2010 e 2011, cerca de 250 mil mensagens diplomáticas e mais de 500 mil documentos confidenciais dos EUA sobre a atuação do país no Iraque e no Afeganistão.

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Julian Assange está preso em Londres
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Julian Assange está preso em Londres

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Assange é fundador do WikiLeaks

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De acordo com a juíza britânica responsável pelo caso, Vanessa Baraitser, a extradição foi negada porque o acusado poderia cometer suicídio. A corte do Reino Unido alegou, ainda, que Assange está em frágeis condições de saúde e que as autoridades norte-americanas não seriam capazes de impedir que ele tirasse a própria vida. As informações são da agência internacional de notícias Reuters.

Os Estados Unidos anunciaram que vão recorrer da decisão. Eles têm um prazo de 14 dias para fazer o pedido.

Enquanto isso, os advogados de Assange defendem que todo o processo de acusação foi motivado por questões políticas, que envolvem Donald Trump, presidente dos Estados Unidos na época da prisão do australiano. Além disso, segundo a defesa, a prisão dele é uma grave ameaça ao trabalho de jornalistas independentes.

 

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