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Fundador do WikiLeaks, Julian Assange é solto após 5 anos de prisão

Julian Assange estava preso em Londres desde 2019 e era procurado pelos EUA por vazar cerca de 700 mil documentos confidenciais

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1 de 1 Imagem colorida mostra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange - Metrópoles - Foto: Mark Makela/Corbis via Getty Images

Por decisão do Supremo Tribunal de Londres, o jornalista Julian Assange foi solto, nesta segunda-feira (24/6), após ficar preso na Inglaterra por cinco anos.

Segundo comunicado divulgado pelo WikiLeaks, após decisão judicial, Assange já deixou o Reino Unido e viajou para a Austrália.

“Este é o resultado de uma campanha global que abrangeu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes de todo o espectro político, até às Nações Unidas”, escreveu o WikLeaks em nota.

Segundo a organização, a defesa do jornalista conseguiu um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Os detalhes, no entanto, não foram divulgados.

Antes da liberação de Assange, a mídia norte-americana afirmou que o fundador do WikiLeaks aceitou se declarar culpado de todas as acusações que enfrenta em troca da liberdade. A Justiça dos EUA deve considerar os cinco anos em que Assange ficou preso no Reino Unido como uma pena equivalente a que o jornalista enfrentaria em território norte-americano.

 

 

Caçada

Assange enfrenta 18 acusações na Justiça dos EUA, onde é acusado de vazar informações confidenciais do governo desde 2010.

Ao todo, o jornalista tornou público cerca de 700 mil documentos confidenciais sobre as atividades militares e diplomáticas dos EUA em diversos países.

Um dos mais chocantes mostrou um grupo de soldados norte-americanos, a bordo de um helicóptero, matando civis no Iraque.

Além da Justiça norte-americana, Assange ainda foi alvo de um processo por estupro em 2010 na Suécia, que emitiu um pedido de prisão internacional contra o jornalista.

Assange chegou a ser detido em Londres no mesmo ano, mas pagou uma fiança de 240 mil libras e foi solto. Seis anos depois, as autoridades da Suécia arquivaram o caso por falta de provas.

O fundador do WikiLeaks voltou a ser preso na Inglaterra em 2019, após ficar sete anos em asilo político na embaixada do Equador, sob acusações de não cumprir determinações da Justiça do país.

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