Juiz ordena prisão de Cristina Kirchner por acordo com Irã
O tratado foi uma maneira de ela encobrir extremistas iranianos que teriam atacado a sede da Associação Mutual Israelita Argentina em 1994
atualizado
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O juiz federal Claudio Bonadio indiciou a ex-presidente da Argentina e atual senadora Cristina Kirchner e pediu a prisão dela nesta quinta-feira (7/12), no âmbito da investigação que analisa a assinatura de um memorando entre o governo do país e o Irã.
Agora, o pedido de prisão preventiva pelo risco de “atrapalhar as investigações” precisa ser levado ao Senado, que analisará a remoção ou não da imunidade parlamentar da atual senadora.
Segundo a imprensa argentina, esse acordo foi uma maneira de Kirchner encobrir extremistas iranianos que teriam atacado a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 1994. A ação deixou 85 mortos e centenas de feridos.
Recentemente, os jornais revelaram uma conversa na qual o ex-chanceler Héctor Timerman confidencia a um diretor da Amia que o governo kirchnerista sabia da atuação do governo iraniano no atentado.
Eles podem ser responsabilizados também por “traição à Pátria”, com uma pena que varia entre 10 e 25 anos.
Na última vez em que Cristina falou sobre o assunto, em outubro deste ano, a senadora declarou que era “alvo de perseguição política” do atual presidente, Mauricio Macri.