Joint-ventures da Volkswagen negam envolvimento na manipulação de poluentes
Agência de Proteção do Meio Ambiente dos EUA acusou a empresa alemã de fraudar dados sobre o desempenho de motores na emissão de gases poluentes
atualizado
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As joint-ventures (associação de empresas) da empresa alemã Volkswagen na China, onde em 2014 foi líder de mercado, asseguraram hoje (25/9) que os seus produtos não estão envolvidos no escândalo de manipulação dos teores de emissão de gases poluentes.
A China, que é o maior mercado de automóveis do mundo, tem sido crucial para a Volkswagen, cujas vendas no país, no ano passado, alcançaram 3,67 milhões de unidades, superando a rival norte-americana General Motors.
A Volkswagen foi um dos primeiros fabricantes de automóveis estrangeiros a entrar no mercado chinês e opera no país por meio de sociedades conjuntas com a construtora Saic (Shangai Automotive Industrial Corporation) e o grupo China FAW.A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos acusou, na sexta-feira passada (18/9), a empresa alemã de fraudar dados sobre o desempenho dos motores na emissão de gases poluentes, por meio de um software incorporado ao veículo.
No domingo (20/9), a Volkswagen admitiu ter manipulado os dados. Na quarta-feira (23/9), o presidente executivo da empresa, Martin Winterkorn, pediu demissão. A multa a ser aplicada pode chegar a US$ 18 bilhões.
Na França, a Volkswagen vendeu quase 1,07 milhão de carros a diesel equipados com o dispositivo que permite manipular os resultados das emissões poluentes, informou a Rádio França Internacional.
Os carros afetados, comercializados na França entre 2009 e junho deste ano foram 1.068.796, acrescentou a emissora, com base em cálculos do grupo Inovev, de análise do setor.