metropoles.com

Joe Biden diz que “Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia”

Presidente dos EUA, Biden discursou na Polônia um dia após visita surpresa a Kiev, às vésperas de um ano do conflito na Ucrânia

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images
presidente joe biden discursando em varsóvia - metrópoles
1 de 1 presidente joe biden discursando em varsóvia - metrópoles - Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu, nesta terça-feira (21/2), que a “Ucrânia jamais será uma vitória para a Rússia”. O líder norte-americano reforçou a retórica contra o regime de Vladmir Putin em visita à Polônia, às vésperas do marco de um ano de conflito.

“Há um ano, o mundo se preparava para a queda de Kiev. Bem, acabei de chegar de uma visita a Kiev e posso dizer que Kiev está forte. Kiev está orgulhosa, alta e, o mais importante, livre”, disse Biden.

4 imagens
Biden e Zelensky se encontram na Ucrânia
Os EUA estão entre os aliados mais vocais e poderosos da Ucrânia na guerra contra a Rússia
Em dezembro do ano passado, Zelensky fez uma visita aos EUA
1 de 4

Joe Biden esteve na Ucrânia para uma visita não anunciada às vésperas do marco de um ano de conflito, em 24 de fevereiro

Ukrainian Presidential Press Office via Getty Images
2 de 4

Biden e Zelensky se encontram na Ucrânia

Telegram/Reprodução
3 de 4

Os EUA estão entre os aliados mais vocais e poderosos da Ucrânia na guerra contra a Rússia

Alex Wong/Equipe
4 de 4

Em dezembro do ano passado, Zelensky fez uma visita aos EUA

Alex Wong/Equipe

O presidente norte-americano está na Polônia para um encontro com o presidente Andrzej Duda. Antes de desembarcar em Varsóvia, nessa segunda-feira (20/2), o chefe da Casa Branca fez uma viagem não anunciada ao homólogo ucraniano Vladmir Zelensky.

Em Kiev, Biden prometeu o envio de mais armamento e um novo pacote de sanções contra a economia russa. O conflito se arrasta para o marco de 1 ano, na próxima sexta-feira (24/2), sem perspectiva de paz.

Biden defendeu que, há um ano, quando a Rússia invadiu o território vizinho, não era apenas a Ucrânia que estava sendo testada. “O mundo inteiro enfrentou um teste eterno”. O líder norte-americano acrescentou que “a Europa estava sendo testada. A América estava sendo testada. A Otan estava sendo testada”.

“Um ditador nunca será capaz de retirar o amor das pessoas pela liberdade. Não, a Ucrânia jamais será uma vitória para a Rússia”, prometeu Biden, fortemente aplaudido.

O discurso ocorreu horas depois de Putin fazer um discurso no Parlamento russo, reforçando a retórica de que a Ucrânia é controlada por aliados no Ocidente. Ele também atacou as nações ocidentais e as responsabilizou pela guerra no leste europeu.

Apoio “inabalável”

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, prometeu enviar reforço significativo de armamento à Ucrânia e uma nova rodada de sanções à Rússia, durante visita surpresa à Kiev nesta segunda-feira (20/2).

Em nota, o líder norte-americano informou que o objetivo da viagem é “reafirmar o compromisso inabalável com a democracia, soberania e integridade territorial da Ucrânia”, às vésperas do marco de um ano de conflito no leste europeu, na próxima sexta-feira (24/2).

“Anunciarei outra entrega de equipamento crítico, incluindo munição de artilharia, sistemas antiblindados e radares de vigilância aérea para ajudar a proteger o povo ucraniano de bombardeios aéreos”, escreveu Biden, em comunicado compartilhado pela Casa Branca.

Suspensão de acordo nuclear

Durante discurso no Parlamento, o presidente Vladimir Putin anunciou, nesta terça-feira (21/2), que a Rússia suspendeu a participação no novo tratado Start, único acordo de controle nuclear remanescente entre Estados Unidos e Rússia. O texto limita os arsenais nucleares estratégicos de ambos os lados.

“Nesse sentido, sou forçado a anunciar hoje que a Rússia está suspendendo sua participação no tratado estratégico de armas ofensivas”, disse Putin a parlamentares em pronunciamento emblemático.

O Tratado Start foi assinado na República Tcheca em 2010. Ele foi prorrogado até fevereiro de 2026, logo após a posse do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em 2021.

O acordo limita o número de armas nucleares estratégicas que os EUA e a Rússia podem produzir, bem como controla a implementação de mísseis e bombardeiros terrestres e submarinos para lançá-los.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?