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Joe Biden desiste de concorrer à reeleição nos EUA

Joe Biden anunciou a desistência da disputa neste domingo (21/7) em carta publicada nas redes sociais. Ele vai apoiar a vice, Kamala Harris

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Imagem colorida de Joe Biden durante entrevista coletiva
1 de 1 Imagem colorida de Joe Biden durante entrevista coletiva - Foto: Kevin Dietsch/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, anunciou que desistiu de concorrer à Casa Branca. O democrata comunicou a decisão em uma carta publicada na rede X (antigo Twitter), na tarde deste domingo (21/7). Ele também anunciou apoio à candidatura de sua vice, Kamala Harris.

Biden se preparava para concorrer nas eleições deste ano contra o republicano Donald Trump. No entanto, opositores e aliados passaram a questionar a capacidade dele para um novo mandato diante do desempenho no último debate.

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Primeiro confronte entre Biden e Trump é marcado por ataques
Trump e Biden debatem pela primeira vez na corrida eleitoral deste ano
Debate entre Donaldo Trump e Joe Biden
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O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos

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Primeiro confronte entre Biden e Trump é marcado por ataques

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Trump e Biden debatem pela primeira vez na corrida eleitoral deste ano

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Debate entre Donaldo Trump e Joe Biden

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No comunicado, Biden diz que foi a maior honra da vida dele servir como presidente dos Estados Unidos. “Embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país renunciar e me concentrar exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como presidente durante o resto do meu prazo”.

EUA: leia íntegra do comunicado em que Joe Biden desiste da reeleição

Biden ainda destacou que se pronunciará à nação ainda nesta semana e que dará mais detalhes sobre a decisão. “Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito”, frisou.

“Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim”, disse.

Em outra publicação no X (antigo Twitter), Biden destacou a nomeação da vice-presidente Kamala Harris como candidata democrata na disputa deste ano. “Democratas, é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, finalizou.

Sob pressão

Em debate realizado em junho, a performance do líder norte-americano foi considerada desastrosa.  O democrata demonstrou estar confuso, hesitante e pouco reativo, enquanto Trump dominou o embate do início ao fim. A performance gerou preocupação entre membros do Partido Democrata.

Em outras ocasiões, Biden cometeu gafes, por exemplo, ao trocar os nomes de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, e de Vladmir Putin, presidente da Rússia. Desde então, a capacidade do democrata para liderar o país entrou no foco de aliados e de rivais.

Embora sofresse pressão pela desistência, o presidente reiterava que tinha condições para continuar na disputa. Ele chegou a dizer, por exemplo, que só desisitiria da candidatura caso um médico “dissesse que você tem esse e aquele problema” que impossibilitaria sua capacidade de concorrer e governar.

Na última semana, Biden ainda precisou interromper compromissos de campanha porque testou positivo para Covid-19.

Ataque a Trump

Nos últimos dias, o assunto quanto à capacidade de Biden disputou espaço com a repercussão da tentativa de assassinato ao ex-presidente Donald Trump.

O bilionário foi alvo de uma tentativa de assassinato em Butler, Pensilvânia. Por poucos centímetros, o republicano não foi alvejado de forma fatal. O ex-presidente foi ferido e encaminhado para o hospital.

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Lideranças mundiais manifestaram solidariedade a Trump
O caso é investigado pelo FBI
Trump sofreu tentativa de assassinato durante comício
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Donald Trump, após sofrer atentado em comício eleitoral na Pensilvânia
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Agentes do serviço secreto no local do comício onde ocorreu o atentato

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Lideranças mundiais manifestaram solidariedade a Trump

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O caso é investigado pelo FBI

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Trump sofreu tentativa de assassinato durante comício

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Donald Trump, após sofrer atentado em comício eleitoral na Pensilvânia

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Trump sangra após barulho de tiros em comício na Pensilvânia

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Um homem que assistia ao comício morreu, e o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes. O FBI investiga o caso como tentativa de homicídio e possível caso de terrorismo doméstico. Até o momento, a investigação indica que o criminoso agiu sozinho.

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