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Joe Biden acusa Vladimir Putin de cometer “genocídio” na Ucrânia

É a primeira vez que o presidente norte-americano usa o termo em relação ao líder russo e aos ataques feitos contra o território ucraniano

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Joe Biden na assembleia da ONU
1 de 1 Joe Biden na assembleia da ONU - Foto: Eduardo Munoz-Pool/Getty Images

Autoridades norte-americanas evitaram, até então, usar o termo “genocídio” para se referir aos ataques da Rússia contra o território ucraniano. Entretanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, citou essa palavra em um discurso e a repetiu posteriormente em pronunciamento para jornalistas. Segundo o político estadunidense, Vladimir Putin, líder russo, tenta “acabar com a ideia de até mesmo ser ucraniano”.

Biden participava de um evento sobre o uso de etanol na gasolina, em Iowa, quando mencionou o termo pela primeira vez. “O orçamento familiar e a capacidade de encher o tanque de uma pessoa: nada deve depender de um ditador declarar guerra e cometer genocídio a meio mundo de distância”, disparou o presidente.

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Estudou história e ciência política na Universidade de Delaware e direito na Universidade de Syracuse. Iniciou a vida política em 1969, após se filiar ao partido Democrata
Em 1972, se candidatou ao Senado. Seguindo estratégia de bater de porta em porta e conversar pessoalmente com o eleitorado, Biden foi eleito com 50,48% dos votos. Durante as eleições, no entanto, a campanha dele foi constantemente menosprezada. A vitória repentina, contudo, tonou o nome do político conhecido e lhe rendeu o posto de sexto senador mais jovem até então
Entre os anos de 1973 e 2008, Biden exerceu seis mandatos consecutivos como senador pelo estado de Delaware. Além disso, durante o período, presidiu importantes comitês do Senado americano
Em 2008, Joe Biden foi convidado pelo então senador Barack Obama para disputar como vice as eleições presidenciais. Com as vitórias seguidas, foi vice-presidente dos EUA nos dois mandatos da chapa de Obama
Biden também se concentrou nas relações exteriores durante o período Obama, mais especificamente nos conflitos em que o país estava envolvido, como no Afeganistão e no Iraque
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Joseph Robinette Biden Junior, nascido em 1942, é um advogado e político estadunidense. Natural da Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi eleito como 47º presidente do país norte-americano para o mandato de 2020 a 2024

Samuel Corum / Correspondente/ Getty Images
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Estudou história e ciência política na Universidade de Delaware e direito na Universidade de Syracuse. Iniciou a vida política em 1969, após se filiar ao partido Democrata

Drew Angerer/Getty Images
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Em 1972, se candidatou ao Senado. Seguindo estratégia de bater de porta em porta e conversar pessoalmente com o eleitorado, Biden foi eleito com 50,48% dos votos. Durante as eleições, no entanto, a campanha dele foi constantemente menosprezada. A vitória repentina, contudo, tonou o nome do político conhecido e lhe rendeu o posto de sexto senador mais jovem até então

Alex Wong/Getty Images
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Entre os anos de 1973 e 2008, Biden exerceu seis mandatos consecutivos como senador pelo estado de Delaware. Além disso, durante o período, presidiu importantes comitês do Senado americano

Drew Angerer/Getty Images
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Em 2008, Joe Biden foi convidado pelo então senador Barack Obama para disputar como vice as eleições presidenciais. Com as vitórias seguidas, foi vice-presidente dos EUA nos dois mandatos da chapa de Obama

Rob Carr/Getty Images
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Biden também se concentrou nas relações exteriores durante o período Obama, mais especificamente nos conflitos em que o país estava envolvido, como no Afeganistão e no Iraque

Drew Angerer/Getty Images
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Em 2019, anunciou que gostaria de se candidatar às eleições presidenciais de 2020 pelo partido Democrata. Após receber a informação de que seria candidato pelo partido, convidou a senadora Kamala Harris para vice. A chapa foi vencedora e Biden, eleito presidente dos Estados Unidos

Rob Carr/Getty Images
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Após derrotar o ex-presidente Donald Trump nas urnas, apoiadores do republicado invadiram o Capitólio dos Estados Unidos para protestar contra o resultado. O ato, no entanto, não impediu que Biden tomasse posse do cargo

Adam Schultz/White House
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Com a vitória, Joe Biden se tornou o presidente mais velho a assumir o cargo. Além disso, é o segundo católico a comandar o país, majoritariamente protestante

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Logo no início do mandato, o atual presidente dos Estados Unidos focou no combate contra a pandemia da Covid-19 e precisou lidar com a recessão que o país enfrentava. Por isso, implementou um amplo pacote de recuperação econômica, reverteu politicas do ex-presidente Trump e aumentou a proteção aos trabalhadores federais

Tom Brenner/Getty Images
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Reafirmou o compromisso dos EUA com a Otan e anunciou a retirada das tropas estadunidenses do Afeganistão. Recentemente, dominou os noticiários mundiais ao se posicionar firmemente contra a guerra entre a Rússia e a Ucrânia

Spencer Platt/Getty Images
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Considerado um político conservador dentro da ala dos Democratas, Biden apoiou a guerra do Iraque iniciada pelo republicano George Bush em 2002, e também participou da elaboração de plano que permitiu a formação de um grande aparato de vigilância dos cidadãos norte-americanos

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Em 1972, sua primeira esposa, Nelia Hunter, morreu em um acidente de carro que também vitimou uma das filhas do casal, Naomi, ainda bebê. Cinco anos após perder a primeira esposa, ele se casou com a atual mulher, Jill Biden, com quem teve uma filha, Ahsley

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Em 2015, Biden perdeu o filho Beau, ex-procurador estadual em Delaware e veterano de guerra, vítima de um câncer cerebral

Win McNamee/Getty Images
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O outro filho de Joe, Robert Hunter Biden, teve acusações de negócios irregulares na Ucrânia. O episódio foi muito explorado pelo adversário Donald Trump ao longo da campanha

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Além disso, durante a corrida presidencial, Biden foi acusado de ter estuprado uma funcionária do Senado, em 1993. O democrata também foi acusado de trair a esposa. Ele negou todas as acusações

Anna Moneymaker/Getty Images

Mais tarde, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto, Biden repetiu: “Sim, eu chamei essa situação de genocídio, porque está cada vez mais claro que Putin tenta acabar com a ideia de ser ucraniano. As evidências estão aumentando”.

“Surgem cada vez mais evidências das coisas horríveis que os russos fizeram na Ucrânia. E, agora, vamos saber mais e mais sobre a devastação. Os advogados vão decidir, internacionalmente, se a situação se qualifica ou não (como genocídio), mas tenho certeza de que parece assim para mim”, concluiu o norte-americano.

Ainda em fevereiro, o Tribunal Penal Internacional em Haia decidiu investigar o caso. Segundo o promotor responsável pela apuração, há “base razoável para acreditar que tanto supostos crimes de guerra quanto crimes contra a humanidade foram cometidos na Ucrânia”.

A Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, definiu como genocídio “qualquer um dos seguintes atos cometidos com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.

Beco sem saída

Enquanto isso, Putin praticamente condenou qualquer chance de um acordo de paz com os ucranianos, ao afirmar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelemsky, “fabrica” provas de supostos crimes de guerra. O líder russo ressaltou que os objetivos do conflito são “claros e nobres”, e prometeu que tropas russas vão alcançá-los na Ucrânia.

Veja, a seguir, os principais fatos do dia selecionados pelo Metrópoles:

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