Líder de jihadistas promete perseguir aliados de Assad na Síria
Abu Mohammed Al-Jolani, líder do Hayat Tahri Al-Sham (HTS), prometeu perseguir aliados de Assad que possam ter cometidos crimes na Síria
atualizado
Compartilhar notícia
O comandante do Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), que derrubou o regime de Bashar al-Assad na Síria, prometeu perseguir e responsabilizar aliados do ex-presidente sírio.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira (9/12), Abu Mohammed Al-Jolani disse que o HTS não vai hesitar em “responsabilizar os criminosos, assassinos, agentes de segurança e militares” que tenham se envolvido em casos de violação dos direitos humanos na Síria.
“Não hesitaremos em responsabilizar os criminosos, assassinos, agentes de segurança e militares envolvidos na tortura do povo sírio”, disse Al-Jolani no comunicado. “Iremos perseguir os criminosos de guerra e exigi-los dos países para onde fugiram, para que possam receber a sua justa punição”, afirmou.
No último domingo (8/12), os 24 anos de regime Assad chegou ao fim na Síria, após organizações jihadistas lideradas pelo HTS tomarem a capital do país, Damasco.
Com a surpreendente ofensiva dos insurgentes, que durou apenas doze dias, o ex-presidente renunciou ao cargo e fugiu para a Rússia. Lá, o governo de Vladimir Putin, que apoiou Assad durante a guerra civil na Síria, concedeu asilo para o ex-líder sírio.