Japão: avião da Guarda Costeira não tinha autorização para decolagem
O avião da Japan Airlines recebeu autorização para pouso, no entanto, a aeronave da Guarda Costeira não tinha liberação para decolar
atualizado
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A transcrição do Centro de Controle em um aeroporto de Tóquio indica que o avião da Guarda Costeira que colidiu com uma aeronave da Japan Airlines (JAL) não tinha autorização para pousar. No entanto, segundo autoridades japonesas, o voo comercial havia recebido permissão para pouso na pista onde aconteceu a tragédia.
Os documentos indicam que o voo JAL 516 recebeu autorização para pouso na pista 34R, do Aeroporto de Tóquio Haneda, e a aeronave JA722A, da Guarda Costeira, deveria seguir para um ponto de espera abaixo da pista. Ambos acabaram batendo.
Nessa terça-feira (2/1), o Airbus comercial colidiu com a turboélice da aeronave da Guarda Costeira. O acidente gerou explosões instantâneas em ambos os aviões, que puderam ser vistos pelas câmeras de segurança do aeroporto. Havia 367 passageiros e 12 tripulantes no voo da Japan Airlines, e todos sobreviveram.
O capitão do avião da Guarda Costeira afirmou que entrou na pista após receber permissão, mas reconheceu que não havia indicação nas transcrições que indicassem a autorização.
O ministro dos Transportes do Japão, Tetsuo Saito, informou que a transcrição era um registro “objetivo” das interações entre o Controle de Tráfego Aéreo e as duas aeronaves envolvidas no acidente.
Segundo a Guarda Costeira, cinco dos seis tripulantes do avião menor morreram no acidente. O piloto da aeronave conseguiu escapar, mas ficou gravemente ferido.