Itamaraty confirma e lamenta morte de adolescente brasileira no Líbano
Mirna Raef Nasser, de 16 anos, era de Balneário Camboriú (SC). Ela e o pai, que é libanês, foram atingidos pelos ataques aéreos de Israel
atualizado
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O Ministério das Relações Exteriores confirmou, nesta sexta-feira (27/9), a morte de uma adolescente brasileira de 16 anos, após os bombardeios no Líbano. A jovem Mirna Raef Nasser é natural de Balneário Camboriú (SC). A pasta expressou “sentidas condolências” à família da moça.
De acordo com o relato da família, ela e o pai, que é de nacionalidade libanesa, foram atingidos pelo ataque aéreo israelense, ocorrido na segunda-feira (23/9). Eles estavam em casa.
Mirna é a segunda vítima brasileira com morte confirmada pelo Itamaraty, no Líbano. A primeira vítima foi Ali Kamal Abdallah, também adolescente, de 15 anos.
Ele era natural de Foz do Iguaçu (PR) e havia se mudado para o Líbano, com o pai, para trabalhar numa pequena fábrica familiar de produtos de limpeza, em Kelya, cidade que fica no Vale do Bekaa.
Na hora do bombardeio, o brasileiro Ali Kamal estava trabalhando ao lado do pai, Kamal Hussein Abdallah, de 64 anos. O homem, que era um libanês com naturalidade paraguaia, também morreu.
Itamaraty diz que está ajudando a família de Mirna
Ao informar a morte da adolescente Mirna Raef, nesta sexta, o Itamaraty disse que a Embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência à família da jovem.
“Ao expressar à família as mais sentidas condolências, o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, diz o texto do posicionamento do Itamaraty.