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Itália apreende iate de R$ 360 milhões do homem mais rico da Rússia

Sanções econômicas impostas por conta da invasão russa à Ucrânia já estão afetando empresas e a elite financeira do país de Vladimir Putin

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iate apreendido na itália
1 de 1 iate apreendido na itália - Foto: Reprodução

As sanções econômicas impostas à Rússia pelas potências ocidentais estão afetando fortemente o empresário mais rico do país governado por Vladimir Putin, o oligarca da siderurgia Alexei Mordashov. Suas empresas têm sido afetadas fortemente pelo bloqueio e, nesta sexta-feira (4/3), autoridades italianas informaram ter apreendido o iate particular do bilionário russo, que estava ancorado em um porto na Lugúria, no paradisíaco noroeste do país europeu.

Um porta-voz do gabinete do primeiro ministro da Itália informou nas redes sociais a apreensão da embarcação, segundo ele avaliada em 65 milhões de euros, ou R$ 360 milhões, aproximadamente, na cotação desta quarta.

Nesta semana, o oligarca russo, que tinha a fortuna estimada em quase US$ 30 bilhões, transferiu um pedaço da mineradora que preside para a esposa, Marina Aleksandrovna Mordashova, e reclamou das sanções, além de ter até criticado a guerra ao pedir o “fim do banho de sangue”.

“Eu não tenho absolutamente nada a ver com as atuais tensões geopolíticas. Não entendo porque sanções foram impostas contra nós”, reclamou Mordashov, que é apontado como alguém próximo a Vladimir Putin.

Segundo a imprensa italiana, outro bilionário russo, Gennady Timchenko, terá seu iate confiscado nas próximas horas.

Ucrânia pede socorro ao mundo

A guerra na Ucrânia já dura nove dias e, nesta sexta, o presidente do país invadido, Volodymyr Zelensky, insistiu em pedir respostas decisivas e mais apoio internacional.

Em pronunciamento gravado, Zelensky voltou a manifestar preocupação com as investidas russas contra usinas nucleares. As tropas controlam Chernobyl e bombardearam a maior central nuclear da Europa.

Para ele, o presidente russo, Vladimir Putin, quer promover o que chamou de “terrorismo nuclear”. O ucraniano afirmou ser preciso que a comunidade internacional mande uma “resposta decisiva”.

“Durante nove dias assistimos a uma guerra brutal. Estão destruindo nossas cidades. Eles estão bombardeando nosso povo, nossas crianças, bairros residenciais, igrejas, escolas e eles querem continuar. Sabendo que novos ataques e baixas são inevitáveis, a Otan decidiu deliberadamente não fechar os céus sobre a Ucrânia”, reclamou.

Antes, ele já havia cobrado apoio e alertado que a proporção da guerra pode sair da fronteira ucraniana. “Eu quero pedir que vocês não fiquem em silêncio, quero pedir que vocês saiam na rua e apoiem nosso país, apoiem nossa luta, e dizer que, se a Ucrânia não resistir, a Europa não vai resistir. Se nós cairmos, vocês caem. Então, por favor, não fiquem em silêncio, não façam vista grossa para isso. Saiam e apoiem a Ucrânia o máximo que puderem”, acrescentou.

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Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, Espanha
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia
Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev
Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev
Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022
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Os refugiados chegam à cidade fronteiriça húngara de Zahony em um trem que veio da Ucrânia

Christopher Furlong/Getty Images
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Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, Espanha

Ricardo Rubio/Europa Press via Getty Images
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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia

Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
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Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev

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Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Um empreiteiro ucraniano de Leipzig fica na fronteira ucraniana-polonesa em Medyka. O homem aguarda autorização para passar por um transporte de socorro com medicamentos

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos, em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Prédios e estruturas após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

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