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Israel x Hamas: ONU aprova resolução que pede cessar-fogo imediato

A resolução que trata do conflito entre Israel e Hamas tem caráter recomendatório, diferentemente do Conselho de Segurança

atualizado

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Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023
1 de 1 Vista dos escombros de edifícios residenciais após ataques aéreos israelenses no bairro de al-Zahra, na Faixa de Gaza, em 19 de outubro de 2023 - Foto: Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta sexta-feira (27/10), uma resolução que pede o cessar-fogo imediato do conflito entre Israel e o Hamas. A medida tem caráter recomendatório, ou seja, os envolvidos no conflito não são obrigados a acatá-la.

A votação terminou com o seguinte placar: 120 a favor, 14 contra e 45 abstenções. O Brasil votou a favor da medida.

O texto é de autoria da Jordânia e contou com o apoio de mais de 40 países, entre eles Egito, Omã e Emirados Árabes Unidos. Além de pedir um cessar fogo “imediato, duradouro e firme”, a resolução defende a garantia de ajuda humanitária.

A resolução ainda apela pela “libertação imediata e incondicional” de todos os civis mantidos em cativeiro.

A minuta apresentada pelos países árabes, porém, não tinha tinha uma condenação direta à ação do Hamas em 7 de outubro. Uma emenda apresentada pela delegação do Canadá propunha a medida, mas não passou.

Enquanto as delegações votavam a resolução, as Forças Armadas de Israel intensificaram os ataques contra Gaza. O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, informou que o país vai “expandir” as operações na região nas próximas horas.

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Ataque terrestre de tropas israelenses à Faixa de Gaza envolveu o uso de tanques
Incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza
A ONU tem trabalhado na ajuda humanitária aos palestinos que vivem na Faixa de Gaza
Hospitais de Gaza estão sobrecarregados com feridos após ataques de Israel
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A Assembleia-Geral da ONU se reuniu para votar medida sobre conflito entre Israel e Hamas

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Ataque terrestre de tropas israelenses à Faixa de Gaza envolveu o uso de tanques

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Incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza

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A ONU tem trabalhado na ajuda humanitária aos palestinos que vivem na Faixa de Gaza

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Hospitais de Gaza estão sobrecarregados com feridos após ataques de Israel

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Destruição após o ataque israelense no campo de Nuseirat, Faixa de Gaza

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Ataques militares a Gaza deixam rastros de destruição

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O conflito entre Israel e Hamas escalou desde o último dia 7, quando o grupo extremista promoveu um ataque surpresa a Israel. Desde então, o governo israelense tem promovido ataques aéreos, além de incursões terrestres localizadas, contra o território palestino.

Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança da ONU, até o momento, já se debruçou sobre quatro minutas de resolução. No entanto, em nenhum dos casos houve consenso para a aplicação de medidas capazes de frear o conflito.

O Conselho de Segurança é o único dos órgãos da ONU que tem a capacidade de adotar resoluções obrigatórias. A falta de consenso em torno de uma medida para frear a guerra colocou em debate a capacidade do órgão para arbitrar e frear conflitos.

Outras votações

Na última quarta, o Conselho de Segurança votou outras duas resoluções para tentar frear o conflito entre Israel e o Hamas. Os textos propostos pelos Estados Unidos (EUA) e pela Rússia, porém, acabaram vetados.

A minuta apresentada pela delegação americana recebeu 10 votos a favor, três contra e duas abstenções. Apesar de conquistar a maioria dos países, o texto acabou vetado por receber voto contrário da China e da Rússia, que são membros do colegiado.

O texto norte-americano tem a oposição da China e da Rússia por não haver uma medida de cessar-fogo imediato. A proposta, por defender o direito de defesa de Israel, propunha pausas humanitárias.

Ainda na quarta (25/10), o Conselho de Segurança votou uma minuta sugerida pela Rússia. A China, país-membro, declarou apoio à medida, que acabou vetada. O texto recebeu quatro votos a favor, dois contra e nove abstenções.

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