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Israel x Hamas: Itamaraty celebra resolução do Conselho de Segurança

A pasta destacou ter participado das articulações pela aprovação do texto que tenta conter o conflito entre Israel e o Hamas

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Imagem colorida mostra reunião do conselho de segurança da ONU - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra reunião do conselho de segurança da ONU - metrópoles - Foto: Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

O Ministério das Relações do Brasil afirmou, nesta quarta-feira (15/11), que recebe com satisfação a aprovação de um texto que pede a adoção de pausas humanitária na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. O Itamaraty destacou ter participado das articulações pela aprovação do texto.

“O governo brasileiro recebe, com satisfação, a notícia da aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU, na tarde de hoje, da primeira resolução relativa à atual crise humanitária e de reféns na Faixa de Gaza, resultante do conflito entre Israel e o Hamas”, diz nota oficial divulgada neste início de noite de quarta.

O Itamaraty destaca que a resolução pede a implementação de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”. Além disso, destaca a menção do texto em prol “libertação imediata e incondicional de todos os reféns”.

Resolução aprovada

O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta terça-feira (15/11),  uma resolução para frear a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. A votação terminou com o seguinte placar: 12 votos a favor, 3 abstenções e nenhuma posição contra.

A proposição é de autoria da delegação de Malta, país europeu que ocupa uma cadeira no colegiado como membro não permanente. De acordo com o ministro das relações exteriores do país, Ian Borg, o texto busca interromper o sofrimento das crianças que estão em meio ao conflito que ocorre no Oriente Médio.

O texto prevê a aplicação de pausas humanitárias no conflito e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias. A medida busca garantir o acesso à ajuda humanitária.

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A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel
Fumaça e chamas sobem em Gaza, que são vistas da cidade de Sderot enquanto os ataques aéreos israelenses continuam
Palestinos viajam para a parte sul da Faixa de Gaza enquanto os ataques israelenses continuam
Conflito entre Israel e a Palestina completa um mês com mais de 11 mil mortos
Veículo blindado israelense dirige na fronteira Gaza-Israel em meio ao conflito
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Fogo e fumaça sobre Gaza após ataques promovidos pelas Forças de Defesa de Israel

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel

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Fumaça e chamas sobem em Gaza, que são vistas da cidade de Sderot enquanto os ataques aéreos israelenses continuam

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Palestinos viajam para a parte sul da Faixa de Gaza enquanto os ataques israelenses continuam

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Conflito entre Israel e a Palestina completa um mês com mais de 11 mil mortos

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Veículo blindado israelense dirige na fronteira Gaza-Israel em meio ao conflito

Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images

Confira a nota do Itamaraty na íntegra:

O governo brasileiro recebe, com satisfação, a notícia da aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU, na tarde de hoje, da primeira resolução relativa à atual crise humanitária e de reféns na Faixa de Gaza, resultante do conflito entre Israel e o Hamas. A resolução, com foco na proteção de crianças, proposta por Malta e apoiada pelo Brasil e pelos demais membros não-permanentes (E-10), foi aprovada com 12 votos a favor. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram pela abstenção.

A resolução pede a implementação de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”, para que ajuda humanitária de emergência possa ser prestada à população civil por agências especializadas da ONU, pela Cruz Vermelha Internacional e por outras agências humanitárias imparciais.

A resolução pede também a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns” mantidos pelo Hamas e por outros grupos, rejeita o deslocamento forçado de populações civis e demanda a normalização do fluxo de bens e serviços essenciais para Gaza, com prioridade para água, eletricidade, combustíveis, alimentos e suprimentos médicos.

Exige ainda que as partes cumpram suas obrigações em matéria de direito internacional e do direito internacional humanitário, em especial no que se refere a civis e crianças.

O Brasil participou das articulações no E-10 e apoiou a resolução.

A resolução aprovada prevê também que o Conselho continue a ocupar-se do conflito.

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