Israel segue os EUA e também deixa a Unesco
Os dois países acusam a entidade de adotar uma postura anti-israelense
atualizado
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Após os Estados Unidos anunciarem, nesta quinta-feira (12/10), que o país está de saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), foi a vez de Israel tomar igual decisão. Os dois países acusam a entidade de adotar uma postura anti-israelense.
O premier Benjamin Netanyahu instruiu o Ministério do Exterior a seguir a medida adotada pelos EUA. “Essa é uma decisão corajosa e moral, porque a Unesco se tornou um teatro do absurdo. Em vez de preservar a História, a distorce”, disse o premier israelense em uma nota do seu gabinete.
Mais cedo nesta quinta (12), a porta-voz do Departamento de Estado Americano, Heather Nauert, disse que a intenção dos EUA é estabelecer uma missão permanente como país “observador” dentro da Unesco em substituição à representação nela. Segundo informações de agências de notícias, o motivo da decisão seria “preconceito contra Israel”.Pelo Twitter, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, lamentou a saída dos Estados Unidos:
I deeply regret the decision of the United States of America to withdraw from @UNESCO.
Official statement: https://t.co/ACgqUKVLBi pic.twitter.com/xHTvJNt6tm— Irina Bokova (@IrinaBokova) 12 de outubro de 2017
“Lamento profundamente a decisão dos Estados Unidos em sair da Unesco”, disse a representante da entidade usando a rede social
A decisão americana, que terá efeito a partir de 31 de dezembro, também tem o objetivo de economizar, uma vez que o projeto orçamentário da gestão de Donald Trump para o próximo ano fiscal não prevê a suspensão das restrições financeiras impostas à Unesco.