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Israel se prepara para receber turistas vacinados (sem brasileiros)

Brasileiros imunizados com Coronavac ficam de fora, porque o imunizante ainda não foi aprovado no país; Brasil está em “lista vermelha”

atualizado

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Jerusalem Old City
1 de 1 Jerusalem Old City - Foto: al_la/IStock

Jerusalém – Com mais da metade da população de pouco mais de 9 milhões de habitantes vacinada, Israel se prepara para voltar a receber turistas a partir do mês que vem.

De acordo com o cronograma divulgado nesta semana pelo Ministério do Turismo israelense, grupos de excursão autorizados já poderão entrar no país a partir de 23 de maio. A ideia é que até julho todos os turistas imunizados contra o coronavírus com as fórmulas aprovadas pela FDA (Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos) ou pela EMA (Agência de Medicamentos Europeia) possam entrar no país. O plano excluiria os brasileiros que foram vacinados com a Coronavac, uma vez que o imunizante ainda não foi reconhecido pelos órgãos citados.

Além disso, o Brasil tem pela frente mais um obstáculo rumo à Terra Santa: o país passou a integrar a lista vermelha de Israel, que inclui as nações com alto risco de infecção por Covid-19, assim como Índia, Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México e Turquia.

Israelenses que voltarem de algum dos países incluídos na lista vermelha em um prazo inferior a 14 dias também serão penalizados e obrigados a cumprir quarentena, mesmo que estejam vacinados ou recuperados do coronavírus.

A lista será atualizada semanalmente de acordo com dados globais.

Ao Metrópoles, o chefe de Assuntos Governamentais e Comunicação da Maccabi, uma das maiores operadoras de saúde de Israel, Ido Hadari, disse que existe uma grande preocupação do país em relação às novas mutações da Covid-19 que estão surgindo no mundo.

“O governo está tomando todos os cuidados para evitar que as novas variantes entrem em Israel. Enquanto não tivermos um maior conhecimento sobre elas, o acesso ao país deverá permanecer limitado. Estamos passando por uma emergência global, por isso é compreensível que o governo só aceite vacinas autorizadas pela FDA ou pelo Ministério da Saúde israelense”, avalia.

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A ideia é que até julho todos os turistas imunizados contra o coronavírus com vacinas aprovadas possam entrar no país
O plano excluiria os brasileiros que foram vacinados com a Coronavac, uma vez que o imunizante ainda não foi reconhecido por órgãos norte-americanos
Além disso, o Brasil tem pela frente mais um obstáculo rumo à Terra Santa: o país passou a integrar a lista vermelha de Israel, que inclui as nações com alto risco de infecção por Covid-19, assim como Índia, Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México e Turquia
Ao Metrópoles, o chefe de Assuntos Governamentais e Comunicação da Maccabi, uma das maiores operadoras de saúde de Israel, Ido Hadari, disse que existe uma grande preocupação do país em relação às novas mutações da Covid-19
"O governo está tomando todos os cuidados para evitar que as novas variantes entrem em Israel. Enquanto não tivermos um maior conhecimento sobre elas, o acesso ao país deverá permanecer limitado", disse
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Carolina Rizzo
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O plano excluiria os brasileiros que foram vacinados com a Coronavac, uma vez que o imunizante ainda não foi reconhecido por órgãos norte-americanos

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Além disso, o Brasil tem pela frente mais um obstáculo rumo à Terra Santa: o país passou a integrar a lista vermelha de Israel, que inclui as nações com alto risco de infecção por Covid-19, assim como Índia, Ucrânia, Etiópia, África do Sul, México e Turquia

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Ao Metrópoles, o chefe de Assuntos Governamentais e Comunicação da Maccabi, uma das maiores operadoras de saúde de Israel, Ido Hadari, disse que existe uma grande preocupação do país em relação às novas mutações da Covid-19

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"O governo está tomando todos os cuidados para evitar que as novas variantes entrem em Israel. Enquanto não tivermos um maior conhecimento sobre elas, o acesso ao país deverá permanecer limitado", disse

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Hadari também refutou a possibilidade de o país abrir as portas, futuramente, para o chamado “turismo da vacina”. “De acordo com a legislação de Israel, você só pode tomar a vacina se você for um cidadão israelense ou credenciado em um dos quatro planos de saúde do país. Por isso, não consigo imaginar milhares de turistas vindo aqui se vacinar”, afirma.

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