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Israel se prepara para possível ataque de retaliação do Irã

Após bombardeio ao consulado do Irã na Síria, governo de Israel demonstra preocupação com possível ataque retaliatório iraniano

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Amir Levy/Getty Images
Foto colorida mostra primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e uma bandeira de Israel
1 de 1 Foto colorida mostra primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e uma bandeira de Israel - Foto: Amir Levy/Getty Images

Dias após o bombardeio contra uma instalação diplomática do Irã na Síria, na última segunda-feira (1º/4), o governo de Israel dá sinais de que se prepara para uma possível retaliação do principal rival regional.

“Israel está operando contra o Irã tanto no ataque como na defesa”, afirmou Benjamin Netanyahu durante uma reunião de gabinete nessa quinta-feira (4/4). “Saberemos como nos proteger e operar com base no princípio simples que afirma que prejudicaremos aqueles que nos prejudicarem ou planejam nos prejudicar”, disse.

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Ataque atingiu consulado iraniano na Síria
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Suposto ataque de Israel matou militares do Irã que estavam na Síria

Ammar Ghali/Anadolu via Getty Images
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Ataque atingiu consulado iraniano na Síria

Ammar Ghali/Anadolu via Getty Images

A afirmação do primeiro-ministro de Israel acontece depois de autoridades iranianas acusarem Israel de estar por trás do ataque ao consulado em Damasco, que vitimou o general Mohammad Reza Zahedi, um dos nomes mais importantes das Forças Quds. Outras 15 pessoas também morreram durante o bombardeio, entre eles cinco oficiais iranianos e dois civis.

Temendo uma possível resposta, que pode acontecer diretamente do Irã ou por meio de grupos como o Hezbollah no Líbano e os Houthis no Iêmen – que são apoiados por Teerã –, Israel recrutou reservistas para reforçar o sistema de defesa aéreo do país na última quarta-feira (3/4).

Embaixadas e consulados de Israel fechados

Além disso, a mídia local informou, nesta sexta-feira (5/4), que 28 embaixadas e consulados de Israel foram fechados temporariamente, com o temor de que as instalações possam ser alvo de ataques. A informação, no entanto, não foi confirmada oficialmente pelo governo israelense.

A preocupação com uma possível escalada de violência na região também afetou a população do país, que já convive com os rastros de sangue e insegurança deixados pela guerra contra o Hamas. Nos últimos dias, há relatos de pessoas estocando itens de necessidade básica, como comida, água, dinheiro e formas de eletricidade.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), no entanto, emitiu um comunicado no intuito de tranquilizar a população. No Twitter, Daniel Hagari afirmou que “não há necessidade de comprar geradores, armazenar alimentos e sacar dinheiro em caixas eletrônicos”, mas que qualquer alteração nas diretrizes será avisada de “forma oficial e ordenada”.

 

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