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Israel rejeita visita de Volodymyr Zelensky: “Não é a hora certa”

Israel está em conflito armado com Hamas, grupo palestino, desde 7/10. Zelensky queria demonstrar solidariedade aos israelenses

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1 de 1 imagem colorida presidente Zelensky discursa na onu - metropoles - Foto: Spencer PlZelensky na ONUatt/Getty Images

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu para viajar a Israel, a fim de demonstrar solidariedade ao país em guerra contra o Hamas. No entanto, o governo israelense recusou a visita do líder ucraniano.

Segundo a mídia de Israel, o governo decidiu que “não é a hora certa” para a ida de Zelensky. Apesar de a viagem não ter sido aprovada, o presidente da Ucrânia conversou com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, por telefone, após o recomeço dos conflitos na região.

Zelensky falou a favor de Israel desde os primeiros ataques do Hamas no dia 7 deste mês e afirmou ser direito dos israelenses se defenderem das ofensivas do grupo extremista.

“Terror é sempre um crime, não apenas contra um país ou vítimas específicas, mas contra a humanidade como um todo”, disse.

Há mais de um ano, Zelensky enfrenta um conflito armado com a Rússia e, na semana passada, acusou ser de interesse russo “inflamar a guerra no Oriente Médio, para criar uma nova fonte de dor e sofrimento”.

Crise na Faixa de Gaza

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que restam “24 horas de água, eletricidade e combustível” na Faixa de Gaza. Após esse prazo, “uma verdadeira catástrofe” vai se instalar na região. Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, pediu autorização para a entrada de comboios de ajuda.

Vários funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) reforçaram o pedido de entrada desse apoio. Um deles foi o secretário-geral para assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, que tem conversado com autoridades no Egito e em Israel.

Nesta segunda-feira (16/10), Griffiths afirmou estar trabalhando “para encontrar uma maneira de levar seus suprimentos de ajuda para Gaza”. Segundo ele, o envolvimento de Blinken “foi muito útil”.

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Guerra tem levado caos à população local
Soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot
Palestinos feridos devido a ataques aéreos israelenses são levados ao Hospital Al-Shifa na Faixa de Gaza
Palestinos fogem para áreas mais seguras na Cidade de Gaza após ataques aéreos israelenses
Corpos são mostrados perto do portão de Rafah
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Explosão na Faixa de Gaza

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Guerra tem levado caos à população local

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Soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot

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Palestinos feridos devido a ataques aéreos israelenses são levados ao Hospital Al-Shifa na Faixa de Gaza

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Palestinos fogem para áreas mais seguras na Cidade de Gaza após ataques aéreos israelenses

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Corpos são mostrados perto do portão de Rafah

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Cenas de destruição na Faixa de Gaza após ataque do Hamas

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Soldados carregam o caixão de Valentin (Eli) Ghnassia, 23 anos, que foi morto em uma batalha com militantes do Hamas no Kibutz Be'eeri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, durante seu funeral em 12 de outubro de 2023 no Cemitério Militar Mount Herzl em Jerusalém, Israel

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Estrangeiros esperam no Portão Fronteiriço de Rafah para cruzar o Egito

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Estrangeiros esperam no Portão Fronteiriço de Rafah para cruzar o Egito

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Reféns em Gaza

Além da falta de mantimentos, a Faixa de Gaza é onde 199 reféns são mantidos pelo Hamas. Segundo o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o grupo levou muitos idosos, crianças e mulheres.

Esses reféns teriam sido capturados ainda em 7 de outubro, quando integrantes do Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e Israel e atacaram, entre outros alvos, colonatos e uma festa rave. Segundo Israel, mais de 1.300 israelenses foram mortos naquele dia.

Ainda de acordo com as Forças de Defesa israelenses, pelo menos 291 soldados de Israel acabaram mortos. Hagari reafirmou que não há qualquer informação sobre cessar-fogo na região da Faixa de Gaza, como se esperava na noite de domingo (15/10).

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