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Israel rejeita pausa humanitária prolongada sem liberação de reféns

Pronunciamento de Israel é feito após Conselho de Segurança da ONU aprovar resolução sobre o conflito nesta quarta-feira (15/11)

atualizado

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Imagem colorida mostra Dezenas de pessoas feridas por um ataque aéreo israelense na mesquita Ahmed Yassin, no campo Al-Shati, na Faixa de Gaza, chegam ao Hospital Al-Shifa - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Dezenas de pessoas feridas por um ataque aéreo israelense na mesquita Ahmed Yassin, no campo Al-Shati, na Faixa de Gaza, chegam ao Hospital Al-Shifa - Metrópoles - Foto: Loay Ayyoub for The Washington Post via Getty Images

O Ministério das Relações Exteriores de Israel rejeitou uma pausa humanitária prolongada no conflito na Faixa de Gaza sem que reféns levados pelo Hamas sejam libertados. A resposta vem depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar, nesta quarta-feira (15/11), uma resolução para tentar frear o conflito.

“Não há espaço para pausas humanitárias prolongadas enquanto 239 reféns ainda estiverem nas mãos de terroristas do Hamas”, destacou o ministério em nota.

A proposição aprovada pelo conselho é de autoria da delegação de Malta, país europeu que ocupa uma cadeira no colegiado como membro não permanente. De acordo com o ministro das relações exteriores do país, Ian Borg, o texto busca interromper o sofrimento das crianças que estão em meio ao conflito que ocorre no Oriente Médio.

O texto prevê a aplicação de pausas humanitárias no conflito e o acesso dos civis à ajuda humanitária. Além disso, demanda a “imediata e incondicional libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas e por outros grupos, especialmente das crianças”.

A medida, segundo o portal Malta Today, não condena o ataque de 7 de outubro nem a retaliação promovida por Israel à Faixa de Gaza. A proposta, em diversos momentos, faz menção à situação das crianças no conflito.

A votação terminou com o seguinte placar: 12 votos a favor, 3 abstenções e nenhuma posição contra. O grupo que se absteve é formado por Rússia, Estados Unidos da América e Reino Unido. A delegação dos Estados Unidos afirmou que optou pelo posicionamento em razão de uma falta de condenação direta do texto às ações do Hamas e do direito de defesa a ações terrorista.

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