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Israel promete ofensiva em Rafah se Hamas não libertar reféns até 10/3

Membro do Gabinete de Guerra de Israel falou que ofensiva acontecerá em outros lugares também durante o Ramadã, mês sagrado para muçulmanos

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Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel
1 de 1 Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel - Foto: Jehad Alshrafi/Anadolu via Getty Images

Apesar dos pedidos internacionais para que Israel não entre com força militar em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, a cidade pode ser alvo de ofensiva forte a partir do mês que vem. É o que prometeu um membro do Gabinete de Guerra do país.

De acordo com Benny Gantz, Rafah, onde fica o portão de passagem para o Egito, no qual milhares de palestinos tem conseguido se salvar do conflito entre israelenses e o Hamas, será palco de um forte ataque. Isso acontecerá se o grupo extremista não libertar reféns até o início do Ramadã, mês sagrado para muçulmanos.

“O mundo deve saber, e os líderes do Hamas devem saber: se até o Ramadã nossos reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todos os lugares, incluindo a área de Rafah”, prometeu Gantz, chefe do Estado-Maior militar aposentado.

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Rafah já foi alvo de ataques aéreos de Israel
Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas
Visão geral do ponto de passagem de Rafah, onde a troca de prisioneiros entre Hamas e Israel e a ajuda humanitária acontecem
Palestinos esperando para cruzar o portão fronteiriço de Rafah
Palestinos inspecionam casa destruída após um ataque aéreo israelense em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza
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Israel e o Hamas sofrem pressão internacional com ofensiva a Rafah

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Rafah já foi alvo de ataques aéreos de Israel

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Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas

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Visão geral do ponto de passagem de Rafah, onde a troca de prisioneiros entre Hamas e Israel e a ajuda humanitária acontecem

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Palestinos esperando para cruzar o portão fronteiriço de Rafah

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Palestinos inspecionam casa destruída após um ataque aéreo israelense em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza

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Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel

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Ele fez a declaração durante uma conferência de líderes judeus americanos. De acordo com o jornal Times os Israel, Gantz tinha feito comentários parecidos, falando de datas, ainda na sexta-feira (16/2). Mas ainda não havia data certa para um ataque à cidade onde estão a maioria dos 1,7 milhão de palestinos em busca de refúgio.

O Ramadã está previsto para começar em 10 de março. Ou seja, faltaria menos de um mês para a ofensiva. Segundo Gantz, o ataque acontecerá “de forma coordenada” e combinada com autoridades norte-americanas e egípcias, a fim de facilitar a saída de refugiados e “minimizar ao máximo as vítimas civis”.

Pedido para Israel não atacar

Como Rafah é a última grande cidade da Faixa de Gaza que ainda não foi alvo dos militares israelenses, lá está a maioria da população civil de palestinos na região. Por isso mesmo, autoridades internacionais e organismos de direitos humanos e ajuda humanitária têm pedido para que o ataque não seja feito.

Nem mesmo um pedido de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, foi capaz a de remover o país da ideia. De acordo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a guerra só será concluída se Rafah entrar na linha de tiro.

Autoridades israelenses apontam que o Hamas fez 240 reféns no ataque de 7 de outubro promovido do ano passado. Naquele dia, a ação resultou em mais de 1,2 mil mortos no lado israelense.

Houve a libertação de mais de 100 durante períodos de trégua entre os dois lados. O Hamas manteria capturados cerca de 136 pessoas. No entanto, de acordo com relatório confidencial a que o jornal norte-americano The New York Times teve acesso, desses 32 não teriam sobrevivido.

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