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Israel fará pausas humanitárias de 4 horas por dia na Faixa de Gaza

Começa ainda nesta quinta (9/11) pausas humanitárias feitas por Israel ao norte de Gaza para que civis possam se locomover e receber ajuda

atualizado

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Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
Imagem colorida mostra Ataque terrestre de tropas de Israel à Faixa de Gaza envolveu o uso de tanques - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Ataque terrestre de tropas de Israel à Faixa de Gaza envolveu o uso de tanques - Metrópoles - Foto: Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Israel concordou em dar pausas humanitárias de quatro horas por dia durante os ataques terrestres e aéreos na Faixa de Gaza. O objetivo é locomoção de civis, libertação de reféns e recebimento de ajuda material.

Essas pausas serão avisadas com três horas de antecedência. Durante as quatro horas, dois corredores serão abertos entre o norte e o sul de Gaza.

É na parte norte que acontecem a maior parte das ofensivas israelenses, principalmente na Cidade de Gaza, onde se acreditam que o grupo extremista Hamas tenha a maior base.

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A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel
Palestinos viajam para a parte sul da Faixa de Gaza enquanto os ataques israelenses continuam
Palestinos com passaportes estrangeiros atravessam para o Egito na Passagem de Rafah, em Gaza
Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, a passagem aqui na fronteira Gaza-Egito foi aberta esta semana para permitir que um pequeno número de portadores de passaportes estrangeiros e gravemente feridos entrassem no Egito
Palestinos aguardam nome ser chamado para sair de Gaza e entrar no Egito
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Fogo e fumaça sobre Gaza após ataques promovidos pelas Forças de Defesa de Israel

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Palestinos viajam para a parte sul da Faixa de Gaza enquanto os ataques israelenses continuam

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Palestinos com passaportes estrangeiros atravessam para o Egito na Passagem de Rafah, em Gaza

Loay Ayyoub/For The Washington Post via Getty Images
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Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, a passagem aqui na fronteira Gaza-Egito foi aberta esta semana para permitir que um pequeno número de portadores de passaportes estrangeiros e gravemente feridos entrassem no Egito

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Palestinos aguardam nome ser chamado para sair de Gaza e entrar no Egito

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
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Palestinos, alguns com passaportes estrangeiros, que esperam cruzar para o Egito na passagem de Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
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Tanques e tropas israelenses movem-se perto da fronteira com Gaza

Dan Kitwood/Getty Images
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Comboio de veículos

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Gaza: ajuda humanitária não pôde levar combustível para os geradores

Sayed Hassan/picture alliance via Getty Images

Apesar de não se saber detalhes sobre a possibilidade da libertação de reféns feitos pelo Hamas, as pausas servirão principalmente para a entrada de medicamentos e alimentos e a saída daqueles que vivem em Gaza e têm dupla nacionalidade.

Os Estados Unidos, por exemplo, afirmaram que pretendem entrar com 150 caminhões de ajuda diariamente no território.

“Os israelenses nos disseram que não haverá operações militares nestas áreas durante a pausa e que este processo começa hoje [quinta, 9/11]”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

Conversas com Israel

Já o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que esse acordo deve durar pelo menos três dias, segundo pediu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Biden foi perguntado sobre a frustração dessa conversa. “Demorou um pouco mais do que eu esperava”, respondeu.

O presidente norte-americano deixou claro que “não há possibilidade” de um cessar-fogo mais permanente.

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