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Israel nega visto a subsecretário da ONU para “ensinar uma lição”

Segundo embaixador de Israel na ONU, recusa de visto veio após secretário-geral da ONU criticar ações do país contra palestinos

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Imagem colorida mostra Gilad Erdan, embaixador de Israel na ONU - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Gilad Erdan, embaixador de Israel na ONU - Metrópoles - Foto: David Dee Delgado/Getty Images

O governo de Israel negou um visto ao chefe de assuntos humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, por causa dos comentários feitos pelo secretário-geral António Guterres em relação às ações na Faixa de Gaza. Guterres chamou a retaliação israelense aos ataques terroristas do Hamas de “punição coletiva do povo palestino”.

“Devido às suas observações, recusaremos a emissão de vistos para representantes da ONU. Já recusamos um visto ao subsecretário-geral para os assuntos humanitários, Martin Griffiths. Chegou a hora de lhes ensinar uma lição”, afirmou o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan (foto principal), em uma rádio militar.

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
A ONU tem trabalhado na ajuda humanitária aos palestinos que vivem na Faixa de Gaza
Caminhões entraram em Gaza com ajuda humanitária
Hospitais de Gaza estão sobrecarregados com feridos após ataques de Israel
Soldados israelenses patrulham perto da fronteira de Gaza enquanto o confronto entre o exército israelense e as facções palestinas continua em Nir Oz, Israel
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António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

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A ONU tem trabalhado na ajuda humanitária aos palestinos que vivem na Faixa de Gaza

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Caminhões entraram em Gaza com ajuda humanitária

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Hospitais de Gaza estão sobrecarregados com feridos após ataques de Israel

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Soldados israelenses patrulham perto da fronteira de Gaza enquanto o confronto entre o exército israelense e as facções palestinas continua em Nir Oz, Israel

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

É mais um passo nas tensões diplomáticas entre Israel e a ONU. O país chegou a pedir a demissão de Guterres, após o secretário-geral dizer que os “ataques terríveis” do grupo extremista Hamas não poderiam justificar a “punição coletiva do povo palestino” e que havia o mundo estava testemunhando em Gaza “claras violações do direito humanitário internacional”.

Guterres criticou Israel

Em discurso na ONU, Guterres afirmou que “nada pode justificar o assassinato, o ferimento e o rapto deliberados de civis ou o lançamento de foguetes contra alvos civis”. Por outro lado, exigiu que todos os reféns nas mãos do Hamas fossem tratados de forma humana e libertados imediatamente.

Em palavras duras, o secretário-geral argumentou que o ataque a Israel não aconteceu do nada, mas veio de “56 anos de ocupação sufocante” dos territórios palestinos por  Israel. “Eles viram as suas terras serem continuamente devoradas […]. As suas esperanças de uma solução política para a sua situação vêm desaparecendo”, concluiu.

Gilad Erdan qualificou o discurso de Guterres de chocante, e que o secretário-geral deveria renunciar. “Ele vê o massacre cometido pelos terroristas nazis do Hamas de uma forma distorcida e imoral”, disse em entrevista.

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