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Israel não representa ameaça ao Irã, diz comandante do Exército

Provocação ocorre após o comandante do exército de Israel afirmar que o país se prepara para um “ataque preventivo” contra o Irã

atualizado

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Anadolu Agency/Getty Images
40th anniversary of the occupation of former US Embassy building
1 de 1 40th anniversary of the occupation of former US Embassy building - Foto: Anadolu Agency/Getty Images

O comandante do Exército iraniano, Abdolrahim Mousavi, afirmou que Israel está entrando em colapso e disse que o país não representa uma ameaça ao Irã.

“O regime sionista que está se afogando e cujos sinais de colapso se tornaram mais claros do que nunca é muito pequeno para ser considerado uma ameaça à República Islâmica do Irã”, destacou Abdolrahim Mousavi ao canal Quds Force nessa segunda-feira (10/4).

A provocação do militar iraniano é uma resposta à declaração comandante do Exército de Israel, Herzi Halevi, que, na semana passada, disse  que israelenses se preparam para um “ataque preventivo” contra o Irã nos próximos anos. “Estamos prontos para agir contra o Irã”, declarou o militar à mídia israelense.

Halevi ainda afirmou que o país comandando por Benjamin Netanyahu tem capacidade de agir contra o Irã sem a ajuda de seu maior aliado, os Estados Unidos. “Sabemos agir sozinhos. Somos uma nação soberana que se reserva o direito de tomar suas próprias decisões. Seria bom ter os Estados Unidos do nosso lado, mas não é uma obrigação”, alegou.

Aumento de tensões

Rivais históricos no Oriente Médio, a retórica de ameaças e provocações entre Israel e Irã ganhou tons mais agressivos após os recentes episódios de violência na mesquita de Al-Aqsa.

Localizada em Jerusalém, o lugar é considerado sagrado para Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. Contudo, a administração da mesquita está atualmente nas mãos de muçulmanos, os únicos permitidos a realizar orações no local. No início da última semana, Al-Aqsa foi palco de cenas de violência entre autoridades de Israel e fiéis que rezavam durante o Ramadã.

Após os episódios, mísseis foram lançados contra o território israelense vindos do Líbano, da Faixa de Gaza e Síria como forma de retaliação contra as forças de segurança de Israel.

O Irã, por sua vez, começou a se movimentar e procurar lideranças do mundo islâmico contra o que chamou de “agressão do regime sionista”. Desde a última semana, o presidente iraniano Ebrahim Raisi realizou reuniões com líderes da Turquia, Indonésia, Argélia, Síria, Turcomenistão e Mauritânia, países de maioria muçulmana. 

 

 

 

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