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Israel diz ter matado líder do Hamas e viúva de fundador do grupo

Bombardeios de Israel à Faixa de Gaza continuam, segundo as próprias Forças de Defesa do país. Os alvos são estruturas do Hamas

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Sameh Rahmi/NurPhoto via Getty Images
Imagem colorida mostra explosão na Faixa de Gaza, após escalada do conflito com israel - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra explosão na Faixa de Gaza, após escalada do conflito com israel - Metrópoles - Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto via Getty Images

O conflito entre Israel e o grupo Hamas segue para seu 13º dia. Na madrugada desta quinta-feira (19/10), o exército israelense matou a viúva do cofundador do grupo, Jamila al-Shanti, e Rafat Abu Hilal, chefe militar do grupo Comitês de Resistência Popular de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que um ataque aéreo na cidade de Rafah, no sul de Gaza, matou Rafat Abu Hilal. O grupo que ele chefiava seria a terceira maior facção terrorista em Gaza, depois do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina. E o próprio Hamas confirmou a morte de Jamila, viúva de um dos fundadores do grupo, Abdel Aziz al-Rantisi, morto em 2004.

Al-Shanti foi a primeira mulher a ser eleita ao setor político do Hamas.

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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza
Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023
Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023
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Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Ashkelon, Israel, em 16 de outubro de 2023

Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Belal Khaled/Anadolu via Imagens Getty
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Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images
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Palestinos deixam suas casas em segurança em meio aos destroços de edifícios destruídos após o ataque aéreo israelense no bairro de Tel al-Hawa enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia na Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023

Ali Jadallah /Anadolu via Getty Images

“As FDIs continuam a atacar o tempo todo em toda a Faixa de Gaza. Durante o último dia, as FDIs, dirigidas pelo Shin Bet, destruíram centenas de infraestruturas terroristas do Hamas, dezenas das quais foram atacadas no bairro de Sageya”, afirmou nas redes sociais o porta-voz das FDIs, Daniel Hagari.

Segundo ele, as infraestruturas atacadas incluem locais de lançamento de mísseis antitanque, poços de túneis, locais de inteligência, quartéis-generais operacionais e outros quartéis-generais.

Na última terça-feira (18/10), eles haviam anunciado a morte de outro comandante do Hamas.

Ambos morreram durante um ataque aéreo de Israel à zona sul da Faixa de Gaza. Israel também mirou outros integrantes de diversos setores do Hamas que estiveram envolvidos nos atentados de sábado (7/10), quando teve início o conflito. Ao todo, mais de 40 pessoas vieram a óbito e 21 estão feridas.

Desse número, 10 mortos foram de membros do comando Nukhba, dentro do Hamas. O exército também mirou locais estratégicos ao grupo.

Na quarta-feira (18/10), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, chegou a solicitar que Israel não fosse consumido pelo ódio na hora de responder aos ataques do grupo Hamas. Ele também adiantou que o país concordou em abrir a passagem para a entrega de ajuda humanitária entre o Egito e a Faixa de Gaza.

“O povo palestino está em grande sofrimento, e nós lamentamos a perda de vidas inocentes palestinas em todo o mundo. O povo de Gaza precisa de comida, água, remédios e abrigo”, afirmou.

Situação atual do conflito entre Israel e Hamas

Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e o Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. Só até a última quarta-feira (18/10), o conflito resultou em mais de 4,9 mil mortes. Na Palestina, foram 3.540 óbitos. As autoridades de Israel informaram 1,4 mil mortes. Somados ambos os lados, o número de feridos passa de 17,7 mil.

De acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal do presidente dos Estados UnidosJoe Biden, em visita a Israel.

O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado de Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah, para o Egito, devido ao conflito.

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