Israel manda polícia remover bandeiras da Palestina de locais públicos
Retirada de bandeiras da Palestina foi determinada pelo governo de Israel após uma série de protestos nesse domingo (8/1)
atualizado
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Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional de Israel, determinou que a polícia remova bandeiras da Palestina de espaços públicos do país. O político de extrema-direita chamou o símbolo palestino de “ato de terrorismo”.
A medida acontece após diversos protestos contra o recém-empossado governo de Benjamin Netanyahu, que definiu a instalação de novos assentamentos na Cisjordânia ocupada como prioridade de sua diretriz política.
Pelo Twitter, o primeiro-ministro de Israel se manifestou contra as manifestações, que criticaram o atual governo.
“Este é um incitamento selvagem que não foi condenado pela oposição ou pela grande mídia. Exijo que todos parem com isso imediatamente”, disse Netanyahu sobre bandeiras da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e cartazes contra o atual governo de Israel, que possuí fortes ligações com a extrema-direita.
Apesar de não existir uma lei específica que proíba bandeiras palestinas no país, forças de segurança israelenses têm o direito de remover o símbolo palestino em casos que considerem o símbolo como uma ameaça à ordem pública.
Em comunicado, Ben-Gvir afirmou que o simples ato de agitar a bandeira palestina é considerado um ato de apoio ao terrorismo.
“Não pode ser que os infratores agitem bandeiras terroristas, incitem e encorajem o terrorismo. Então, ordenei a remoção de bandeiras de apoio ao terrorismo do espaço público para parar o incitamento contra Israel”, disse o ministro da Segurança Nacional do país.