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Israel liberta 50 presos palestinos, incluindo diretor de hospital

Medida ainda não foi confirmada pelo governo israelense. O ministro da Segurança Nacional criticou a decisão de liberar os presos

atualizado

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Imagem colorida mostra criança sob destroços na Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra criança sob destroços na Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

Israel soltou aproximadamente 50 palestinos presos, de acordo com informações divulgadas por jornais palestinos, nesta segunda-feira (1º/7) . A medida ainda não foi confirmada pelo governo israelense, mas gerou grande repercussão em diversos portais israelenses. O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, manifestou sua crítica em relação à decisão.

Um dos palestinos libertados é Mohammed Abu Salmiya, diretor do hospital Al Shifa, que havia sido detido em novembro. O hospital, que é um dos maiores da região, foi alvo de uma operação militar israelense no final de março, sob a alegação de que estava hospedando células terroristas do Hamas.

De acordo com uma pessoa que trabalha em um hospital na cidade de Deir el Balah, Israel havia libertado “dezenas de detentos da Faixa de Gaza, incluindo o doutor Mohamed Abu Salmiya”. As informações são do g1.

Cinco palestinos foram internados no centro médico, enquanto os outros foram encaminhados para hospitais de Khan Yunis.

“A libertação do diretor do hospital Shifa em Gaza, juntamente com dezenas de outros terroristas, é uma negligência em segurança. Chegou a hora de o primeiro-ministro impedir Gallant e o chefe do Shin Bet de conduzirem uma política independente contrária à posição do Gabinete e do Governo”, declarou Itamar Ben Gvir nas redes sociais.

Alvo de tortura

O diretor do hospital Al Shifa, Mohammed Abu Salmiya, informou durante uma coletiva que foi alvo de graves torturas durante seu tempo preso. O médico sofreu uma fratura em um polegar e alegou que diversos presos “foram submetidos a todo tipo de tortura”.

Mohammed Abu Salmiya disse ainda que “muitos presos morreram em centros de interrogatório e foram privados de alimentos e remédios”. O hospital europeu de Khan Yunis informou que o diretor do departamento de ortopedia, Basam Miqdad, também foi libertado nesta segunda-feira.

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