Israel ignora pedido dos EUA e volta a bombardear Gaza
Conflito ocorre desde o último dia 10 e preocupa comunidade internacional
atualizado
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Israel promoveu mais uma onda de ataques aéreos na Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (20/5). O conflito começou no último dia 10 e havia esperança de que perdesse força com o pedido de Joe Biden por uma “significativa desescalada para encaminhar um cessar-fogo”, o que não ocorreu.
Esta foi a primeira divergência pública entre Israel e os EUA, principal aliado econômico do país do Oriente Médio. Apesar do pedido americano, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que está “determinado” a continuar a ofensiva “até que o objetivo seja alcançado”.
Contrário a outros líderes mundiais e até mesmo a parte do partido democrata, Biden assumiu uma posição moderada e não criticou publicamente os ataques de Israel no combate.
Ataques
O conflito começou como uma série de tumultos contra o despejo de famílias palestinas de um bairro de Jerusalém Oriental, no último dia 10. Em seguida, uma sequência de ataques com mísseis, foguetes e ataques aéreos tomou o local.
O grupo islâmico Hamas disparou ao menos 130 foguetes contra Tel Aviv na noite (horário local) de terça-feira (11/5). A ofensiva resultou na morte de uma mulher.
O ataque foi realizado após bombardeio aéreo israelense que destruiu um prédio residencial de 13 andares em Gaza, aparentemente sem causar vítimas, uma vez que o edifício havia sido esvaziado uma hora antes.
O confronto em Tel Aviv ocorreu após um prédio em Gaza ser derrubado. Segundo a Reuters, o edifício abrigava um escritório utilizado pela liderança política do Hamas.