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Israel dificulta liberação de reféns, diz porta-voz do Hamas

Ao Metrópoles, porta-voz do Hamas acusa Israel de dificultar uma possível troca de reféns israelenses por palestinos presos

atualizado

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Mohammed Asad/Anadolu Agency/Getty Images
Imagem colorida mostra membros do Hamas usando balaclavas e segurando bandeiras do grupo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra membros do Hamas usando balaclavas e segurando bandeiras do grupo - Metrópoles - Foto: Mohammed Asad/Anadolu Agency/Getty Images

Em meio a incerteza sobre a situação das pessoas sequestradas pelo Hamas no último dia 7 de outubro, o grupo extremista acusou Israel de dificultar as tentativas de costurar um acordo de troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

“Israel é o principal obstáculo a qualquer acordo de troca de prisioneiros”, disse o porta-voz do Hamas Muslim Imran ao Metrópoles.

Segundo o membro do gabinete internacional do Hamas, o governo de Benjamin Netanyahu se nega a realizar qualquer acordo com o grupo por acreditar que a operação militar na Faixa de Gaza resolverá o conflito, que já dura mais de um mês.

“Eles recusam qualquer cessar-fogo pensando que podem atingir seus objetivos militarmente. Mas a realidade no terreno é que o seu exército enfrenta uma resistência feroz e não consegue obter ganhos significativos”, afirmou.

Negociação

Após a incursão terrorista do Hamas em Israel, no início de outubro, cerca de 200 israelenses encontram-se sob o poder do grupo. No último dia 28 de outubro, o grupo propôs a troca de todos os sequestrados por palestinos detido por Israel nos últimos anos.

“Estamos prontos para concluir imediatamente uma troca para libertar todos os prisioneiros nas prisões do inimigo sionista em troca de todos os reféns nas mãos da resistência”, disse o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar, em um comunicado.

Segundo último relatório divulgado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), até julho deste ano cerca de 5 mil palestinos estavam detidos em prisões de Israel, incluindo 160 crianças. De acordo com o órgão, mais de 1 mil prisioneiros foram presos sem acusação ou julgamento.

Apesar da proposta do Hamas, o governo de Benjamin Netanyahu ainda não se pronunciou oficialmente sobre uma possível negociação com o grupo palestino.

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