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Israel fecha acordo com o Hamas pela libertação de 50 reféns

Em troca da libertação de 50 reféns, o governo de Israel concordou com cessar-fogo temporário e libertação de prisioneiros

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Imagem colorida mostra destruição após ataque aéreo na Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra destruição após ataque aéreo na Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Christopher Furlong/Getty Images

O governo de Israel aceitou acordo pela libertação de 50 reféns capturados pelo Hamas e por outros grupos extremistas da região. O anúncio ocorreu na madrugada de quarta-feira (22/11), no horário local do Oriente Médio.

O acordo prevê que, em troca da libertação de parte dos reféns capturados em Israel, o governo israelense liberte prisioneiros palestinos e promova pausa humanitária na Faixa de Gaza. As tratativas contaram com a mediação do Catar.

O acordo, conforme divulgou a mídia israelense, ainda prevê que a Cruz Vermelha tenha acesso aos reféns que não estarão entre os que serão libertados. Embora o acordo contemple 50 reféns, o número total de capturados nas mãos dos extremistas é estimado em 239 pessoas.

A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam libertadas 30 crianças e adolescentes, oito mães e 12 mulheres.

O acordo é anunciado após uma série de reuniões governamentais na noite desta terça (horário de Israel). Em meio às negociações pela libertação de reféns, o primeiro-ministro consultou o Gabinete de Guerra e o Gabinete de Segurança, além de ter se reunido com o governo para tratar do assunto.

A guerra entre Israel e Hamas chega ao 46º dia nesta terça. O conflito teve uma escalada histórica no último dia 7 de outubro, quando o grupo extremista promoveu um ataque-surpresa contra Israel. Desde então, Israel promove bombardeios e incursões na Faixa de Gaza.

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Fumaça sobre Beit Hanoun após bombardeio israelense
Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza
Mulher recolhe roupas após ter a casa destrída por bombardeio israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza
Palestino tenta apagar focos de incêndio após bombardeio em Khan Yunis
Nuvem de fumaça após bombardeio na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza
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Fumaça na Faixa de Gaza é vista do território de Israel

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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Fumaça sobre Beit Hanoun após bombardeio israelense

Christopher Furlong/Getty Images
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Vista da destruição no campo de refugiados de Nuseirat, na cidade de Gaza

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Mulher recolhe roupas após ter a casa destrída por bombardeio israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
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Palestino tenta apagar focos de incêndio após bombardeio em Khan Yunis

Mohammed Talatene/picture alliance via Getty Images
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Nuvem de fumaça após bombardeio na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza

Abed Rahim Khatib/picture alliance via Getty Images

A decisão de Israel de aceitar o acordo com o Hamas ocorre num momento em que o país é pressionado por agir em prol da libertação dos reféns. Na última semana, familiares dos reféns iniciaram manifestações para demandar medidas de Netanyahu.

Ainda que tenha concordado com o acordo, o primeiro-ministro israelense sublinhou que a interrupção momentânea da ofensiva em prol da libertação dos reféns não representa o fim da guerra contra o Hamas.

Reféns libertados

Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a receberem liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente quando foram capturadas.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

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