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Israel faz duro ataque ao Hezbollah, que reage com mais de 150 mísseis

Forças israelenses bombardearam o subúrbio de Beirute, capital libanesa, no maior ataque desde o início da guerra entre Israel e o Hamas

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Ataque de Israel contra o Hezbollah no sul do Líbano
1 de 1 Ataque de Israel contra o Hezbollah no sul do Líbano - Foto: Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images

Após a série de explosões de pagers e rádios walkie-talkies de membros do Hezbollah, que resultaram em 37 pessoas mortes e mais de 4 mil feridos no Líbano, Israel voltou a atacar o que considera bases do grupo xiita naquele país.

Nesta sexta-feira (20/9), o Exército de Israel bombardeou o subúrbio de Beirute, capital libanesa. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, nove pessoas morreram – entre elas, crianças – e 59 ficaram feridas no ataque, incluindo um dos chefes do Hezbollah.

Já o porta-voz do Exército de Israel disse que cerca de dez comandantes militares do Hezbollah foram mortos no ataque. Entre ele, Ibrahim Aqil, principal alvo do ataque a Beirute. Aqil era também procurado pelo governo dos Estados Unidos por ser suspeito de participar em um atentado à Embaixada dos EUA em Beirute em 1983.

O bombardeio seria o maior no Líbano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro do ano passado. Além de mortos, prédios residenciais e carros ficaram danificados.

A ação ocorre após a Força Aérea israelense atacar com mísseis outros locais de infraestrutura do grupo xiita no sul do Líbano.

Por sua vez, também nesta sexta, o Hezbollah disparou mais de 150 foguetes contra localidades do norte de Israel. As Forças de Defesa de Israel, conhecidas como Tzahal, informaram que as sirenes soaram nas áreas das Colinas de Golã, Safed e Alta Galileia, quando aproximadamente 120 lançamentos foram identificados cruzando do Líbano para o território israelense.

A Tzahal afirmou ter interceptado alguns dos lançamentos. Projéteis e estilhaços caídos das interceptações foram identificados em várias áreas. Os Serviços de Incêndio e Resgate estão atualmente operando para extinguir incêndios causados ​​por projéteis caídos diversas localidades. Nenhuma morte foi relatada.

Sem mortes

Mais cedo, soldados israelenses teriam identificado um terrorista do Hezbollah entrando em um local de infraestrutura terrorista usado pelo grupo na área de Kfarkela, no sul do Líbano. Rapidamente, a Força Aérea de Israel atingiu o local de onde o terrorista estava operando.

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Explosões de pagers do Hezbollah
 Apoiadores do Hezbollah
Combatentes do Hezbollah carregam o caixão de Fuad Shukur
Pelo menos 40 palestinos foram mortos e mais de 60 ficaram feridos no ataque
O ataque de Israel causou um buraco de 9 metros de profundidade na área
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Hezbollah foi alvo de um ataque com pagers explosivos, e culpou Israel de estar por trás da ação que deixou mais de 4 mil feridos

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Explosões de pagers do Hezbollah

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Apoiadores do Hezbollah

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Combatentes do Hezbollah carregam o caixão de Fuad Shukur

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Pelo menos 40 palestinos foram mortos e mais de 60 ficaram feridos no ataque

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O ataque de Israel causou um buraco de 9 metros de profundidade na área

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Vista da área após ataques aéreos israelenses em um acampamento de tendas Khan Yunis, Gaza

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Ataque aéreo israelense em Gaza matam pelo menos 40 palestinos e três líderes do Hamas

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Além disso, os mísseis atingiram a infraestrutura terrorista do Hezbollah nas áreas de Aitaroun, Kfarkela, Meiss El Jabal, Tayibe, Odaisseh e Yaroun no sul do Líbano.

Violento conflito

Os ânimos entre Israel e o Hezbollah se acirraram no início da semana, quando explosões quase simultâneas de dispositivos de mensagens do tipo pager usados por membros do grupo xiita ocorreram em diversas localidades do Líbano e em parte da Síria.

Um dia depois desse episódio, mais mortes e feridos em uma nova onda de explosões, que atingiu walkie-talkies de membros do grupo.

Israel não assumiu oficialmente a responsabilidade pelas ações. No entanto, elas ocorreram no contexto do violento conflito em que israelenses e o Hezbollah estão envolvidos desde 7 de outubro do ano passado.

Naquela época, o grupo militante islâmico Hamas, classificado como organização terrorista por Alemanha, União Europeia (UE), EUA e alguns outros países, atacou o território israelense, matando cerca de 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

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