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Israel criou empresa de fachada para vender pagers-bomba ao Hezbollah

De acordo com o The New York Times, Israel criou empresa de fachada em 2022 para vender pagers explosivos para o Hezbollah

atualizado

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Pelo menos 8 morreram e quase 2.800 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (17/09) nas explosões quase simultâneas de dispositivos de mensagens do tipo pager usados por membros do grupo xiita Hezbollah em diversas localidades do Líbano e em parte da Síria.
1 de 1 Pelo menos 8 morreram e quase 2.800 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (17/09) nas explosões quase simultâneas de dispositivos de mensagens do tipo pager usados por membros do grupo xiita Hezbollah em diversas localidades do Líbano e em parte da Síria. - Foto: Reprodução

O ataque contra o Hezbollah, no início desta semana, começou a ser planejado em 2022 e envolveu uma empresa de fachada criada por Israel. A informação é de funcionários do Mossad, agência de espionagem israelense, divulgada nesta quinta-feira (19/9) pelo The New York Times

De acordo com fontes anônimas, a BAC Consulting KFT foi a empresa falsa criada pelo governo de Israel, na Hungria, com o objetivo de implantar explosivos nos pagers que posteriormente seriam vendidos ao Hezbollah.

Inicialmente, acreditava-se que os aparelhos teriam sido fabricados pela Gold Apollo, em Taiwan. No entanto, a empresa asiática alegou ter terceirizado a produção dos pagers comprados pelo grupo libanês para a BAC Consulting KFT.

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Eles são fabricados pela empresa Gold Apollo, registrada em Taiwan
Dispositivos teriam explodido após baterias superaqueceram
Características dos aparelhos destruídos se assemelham ao modelo vendido pela empresa de Taiwan
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Um dos modelos de pagers que explodiram no Líbano

Divulgação/Gold Apollo
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Eles são fabricados pela empresa Gold Apollo, registrada em Taiwan

Divulgação/Gold Apollo
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Dispositivos teriam explodido após baterias superaqueceram

Reprodução/Telegram
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Características dos aparelhos destruídos se assemelham ao modelo vendido pela empresa de Taiwan

Reprodução/Telegram

A empresa, localizada em Budapeste, capital da Hungria, teria sido criada por Israel em 2022 após a inteligência israelense notar que o Hezbollah passou a adotar os pagers na comunicação entre seus filiados. De acordo com a reportagem, os dispositivos que explodiram teriam sido adulterados com cargas explosivas na companhia.

Por medidas de segurança, a cúpula do grupo xiita recomendou que aparelhos mais tecnológicos, como smartphones, fossem substituídos pelos pagers, que corriam menos riscos de serem alvo de ações hackers ou vigilância. 

Ainda segundo o The New York Times, enquanto preparava o ataque contra o Hezbollah, Israel teria fabricado e comercializado pagers para outros clientes. Os aparelhos, no entanto, não continham cargas explosivas.

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