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Israel diz ter recuperado corpo de refém perto de hospital em Gaza

De acordo com comunicado das Forças de Defesa de Israel, a vítima foi identificada como Yehudit Weiss.

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Reprodução / Times of Israel
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1 de 1 Imagem colorida mostra Yehudit Weiss, refém mantida pelo Hamas que teria tido o corpo recuperado pelas tropas de Israel - metrópoles - Foto: Reprodução / Times of Israel

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter recuperado o corpo de uma refém próximo ao hospital al-Shifa, na Faixa de Gaza, que é alvo de uma operação militar. De acordo com comunicado, a vítima foi identificada como Yehudit Weiss (foto em destaque).

De acordo com as tropas, o corpo estaria em uma “estrutura adjacente” ao complexo hospitalar . O corpo já teria sido transferido ao terrtório de israelense pelo próprio exército. “Na estrutura em que Yehudit foi localizada foi encontrado equipamento militar, incluindo rifles Kalashnikov e RPGs”, diz a nota.

“Após um processo de identificação conduzido por médicos militares e pessoal do rabinato, em conjunto com o Instituto de Medicina Forense e a Polícia de Israel,  nesta quinta-feira, representantes da IDF e da Polícia de Israel informaram a família de Yehudit Weiss, que foi sequestrada de sua casa em Be’eri em 7 de outubro pela organização terrorista Hamas, que foi declarada morta”, afirma a nota de Israel.

Operação no hospital

Desde a última quinta (15/11), as FDI realizam uma operação no maior hospital de Gaza, o al-Shifa. De acordo com as tropas, na unidade foram encontradas armas e equipamentos militares do Hamas.

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Forças de Defesa de Israel promovem bombardeios em retaliação a ataques do Hamas
Rastro de destruição se espalha pela Faixa de Gaza
Fogo e fumaça sobre Gaza após ataques promovidos pelas Forças de Defesa de Israel
Fumaça e chamas sobem em Gaza, que são vistas da cidade de Sderot enquanto os ataques aéreos israelenses continuam
A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel
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Bombardeios seguem ocorrendo na Faixa de Gaza

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Forças de Defesa de Israel promovem bombardeios em retaliação a ataques do Hamas

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Rastro de destruição se espalha pela Faixa de Gaza

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Fogo e fumaça sobre Gaza após ataques promovidos pelas Forças de Defesa de Israel

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Fumaça e chamas sobem em Gaza, que são vistas da cidade de Sderot enquanto os ataques aéreos israelenses continuam

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A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel

Ahmad Hasaballah/Getty Images

O porta-voz Jonathan Conricus acredita que os materiais encontrados são apenas “a ponta do iceberg”. “O mais interessante do que descobrimos é que está totalmente confirmado, sem qualquer dúvidas, que o Hamas usa, sistematicamente, hospitais em sua operações militares”, ressaltou.

As tropas disseram ter abatido cinco membros do grupo Hamas em confrontos no local.

O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários (OCHA, do inglês), Martin Griffiths, disse estar “horrorizado” com a ação.

“Estou horrorizado com as informações sobre operações militares no hospital Al-Shifa de Gaza. A proteção dos recém-nascidos, pacientes, profissionais da saúde e de todos os civis deve ter precedência sobre todas as outras questões”, escreveu.

O Hamas e funcionários das autoridades de saúde em Gaza negaram que o grupo extremista estaria lá. Mas as FDI garantem que há indícios, como os encontrados no Hospital Rantisi, no início desta semana.

Apenas 4 libertações

Até o momento, o Hamas libertou apenas quatro reféns dos mais de 200 feitos em 7 de outubro. Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram as primeiras a receberem liberdade, em 20 de outubro. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente, quando foram capturadas.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. O Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

Em 23 de outubro, o grupo libertou outras duas mulheres, de nacionalidade israelense, que foram identificadas como Nurit Yitzhak, 79 anos, e Yochved Lifshitz, 85, e teriam sido liberadas pelo grupo por razões humanitárias. Ambas saíram da Faixa de Gaza para o Egito.

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