Israel diz que não haverá escalada de violência contra palestinos
Porém, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, diz que país reagirá ao ataque a uma sinagoga em Jerusalém na última sexta
atualizado
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Após a morte de sete israelenses durante um ataque a tiros em uma sinagoga de Jerusalém, no Dia Internacional do Holocausto, Benjamin Netanyahu afirmou que a resposta de Israel será “calma e decisiva”, mas sem buscar uma escalada de violência contra palestinos.
“Este governo agirá de forma firme, decisiva e poderosa contra o terrorismo. E faremos isso com calma e decisão. Não buscaremos escalonamentos, mas estamos preparados para qualquer cenário”, disse o primeiro-ministro em nota divulgada no Twitter.
Apesar de negar uma possível escalada na onda de violência no conflito contra palestinos, o primeiro-ministro de Israel afirmou que ações já estão sendo tomadas em retaliação ao ataque contra israelenses.
Entre elas, Netanyahu disse que facilitará o acesso a armas por cidadãos israelenses. “Como vimos várias vezes, inclusive esta manhã, essa coisa salva vidas”, disse o primeiro-ministro.
Tensão
A fala de Netanyahu acontece após uma série de eventos que provocou mais conflitos violentos entre forças israelenses e militantes palestinos. A morte de nove palestinos em Jenin, situada na Cisjordânia ocupada, foi a faísca para reacender a chama da tensão histórica entre judeus e árabes.
Após a operação de Israel em Jenin, o grupo extremista Jihad Islâmica Palestina disparou foguetes rumo ao território israelense. As forças de seguranças de Israel responderam bombardeando a Faixa de Gaza.
Na sexta-feira (27/1), sete israelenses foram mortos a tiros em uma sinagoga em Jerusalém, no Dia Internacional do Holocausto. Já na manhã deste sábado (28/1), autoridades de Israel afirmaram que duas pessoas foram feridas por um atirador palestinos de 13 anos, também em Jerusalém.