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Israel contraria ONU e legaliza nove assentamentos na Cisjordânia

Com a legalização de novos assentamentos, Benjamin Netanyahu contraria ONU e cumpre promessa de expandir ocupações em territórios palestinos

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Amir Levy/Getty Images
Foto colorida mostra primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e uma bandeira de Israel
1 de 1 Foto colorida mostra primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e uma bandeira de Israel - Foto: Amir Levy/Getty Images

Israel anunciou, nesse domingo (12/1), a aprovação de nove assentamentos de colonos na Cisjordânia ocupada, cumprindo a promessa de Benjamin Netanyahu de expandir a presença israelense na região.

“Essas comunidades existem há muitos anos; algumas existem há décadas”, diz o comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro ministro de Israel. O governo de Benjamin Netanyahu ainda prometeu aumentar o ritmo da expansão de novos assentamentos na região, que considera de “direito exclusivo e inalienável” do povo judeu.

A medida israelense contraria uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 2016, que pediu o fim de assentamentos israelenses em territórios palestinos por violar a lei internacional e dificultar a solução do impasse entre Israel e Palestina.

Segundo estimativas da ONU, cerca de 700 mil colonos israelenses vivem em assentamentos irregulares na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental.

Benjamin Netanyahu disse que a aprovação de novos assentamentos na região é uma “reposta aos ataques terroristas assassinos em Jerusalém”. O primeiro-ministro de Israel ainda prometeu reforço militar na região, e o aumento de operações contra palestinos.

Após a reeleição de Netanyahu, a tensão entre israelenses e palestinos voltou a aumentar, com diversos casos de agressões e mortes. O último acabou deixando três israelenses mortos, depois de um ataque em Jerusalém.

Neste ano, cerca de 57 pessoas morreram em decorrência do conflito que já dura décadas. Os palestinos representam a maioria de mortes, com 46 registros. Já o lado de Israel registra ao menos 11 vítimas em 2023.

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