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ONU: após fala de Netanyahu, ataque ao Líbano deixa mortos e feridos

Bombardeio foi na sede do Hezbollah, no centro de Beirute. Até o momento, foram informadas 2 mortes e mais de 70 pessoas feridas

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1 de 1 Imagem colorida de ataque de Israel no Líbano - Metrópoles - Foto: Ibrahim Amro / Getty Images

Israel realizou um ataque no centro de Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27/9). O bombardeio ocorreu logo após o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. De acordo com agências de notícias internacionais, essa foi a maior ofensiva contra o Líbano desde o início do conflito, há quase um ano.

Segundo a agência de notícias Al Mayadeen, filiada ao grupo libanês, duas pessoas morreram durante os ataques e outras 76 ficaram feridas.

O secretário-geral do grupo Hezbollah, Hassan Nasrallah, teria sido o alvo de ataques aéreos israelenses. O porta-voz israelense Daniel Hagari afirmou que os militares atacaram a sede do grupo xiita, construída “sob prédios residenciais em Beirute para usá-los como escudos humanos”. Apesar dos esforços, o líder do Hezbollah está vivo, segundo a mídia internacional.

Após o bombardeio, uma grande nuvem de fumaça foi vista saindo das áreas que sofreram os ataques. A fumaça podia ser vista da cidade de Batroun, a cerca de uma hora de carro do local. Veja fotos:

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Primeiro-ministro israelita disse que o seu país continuará a lutar com “força total” contra o Hezbollah depois de países, incluindo os Estados Unidos e a França, terem apelado a um cessar-fogo de 21 dias.
Nuvem de fumaça sobe em Beirute após ataque aéreo de Israel
Fumaça sobe dos escombros fumegantes enquanto as pessoas se reúnem na cena dos ataques aéreos israelenses no bairro de Haret Hreik
Um socorrista corre em meio aos escombros de um prédio destruído em um ataque aéreo israelense no bairro de Haret Hreik
Equipes de resgate estão em meio aos escombros de um prédio destruído por ataques aéreos israelenses no bairro de Haret Hreik
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Ataque aconteceu após discurso do primeiro-ministro israelita na ONU

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Primeiro-ministro israelita disse que o seu país continuará a lutar com “força total” contra o Hezbollah depois de países, incluindo os Estados Unidos e a França, terem apelado a um cessar-fogo de 21 dias.

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Nuvem de fumaça sobe em Beirute após ataque aéreo de Israel

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Fumaça sobe dos escombros fumegantes enquanto as pessoas se reúnem na cena dos ataques aéreos israelenses no bairro de Haret Hreik

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Um socorrista corre em meio aos escombros de um prédio destruído em um ataque aéreo israelense no bairro de Haret Hreik

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Equipes de resgate estão em meio aos escombros de um prédio destruído por ataques aéreos israelenses no bairro de Haret Hreik

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Imagens do local mostraram vários prédios completamente destruídos, com incêndio sob os escombros. A Cruz Vermelha Libanesa informou ter enviado 10 equipes para o subúrbio de Dahiyeh, em Beirute, após o bombardeio.

Najib Mikati, o primeiro-ministro interino do Líbano, disse que o ataque israelense a Beirute mostra que Israel “não se importa” com os apelos globais por um cessar-fogo no Líbano.

Netanyahu na ONU

Benjamin Netanyahu discursou, na manhã desta sexta-feira (27/9), na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Inicialmente, o primeiro-ministro israelense afirmou que “Israel busca a paz” e, se preciso, “conquistará a paz”. Logo em seguida, disse que seu país luta contra “inimigos selvagens” e disparou ameaças contra o Irã durante a fala: “Se vocês [Irã] nos atacarem, nós atacaremos. Não há lugar no Irã que nós não possamos alcançar. Isso é verdade para todo o Oriente Médio”.

Ainda durante o discurso, o primeiro-ministro disse que Israel “está comprometido a acabar com a maldição do terrorismo em toda a sociedade” e citou a atuação das forças armadas de Israel contra os grupos extremistas Hamas e Hezbollah. De acordo com Benjamin Netanyahu, o grupo xiita ataca Israel há cerca de uma ano.

Sobre os ataques ao Hezbollah, Netanyahu disse: “Israel deve derrotar o Hezbollah no Líbano. Israel vem tolerando essa situação por quase um ano e estou aqui hoje para dizer que chega. Israel não tem escolha e tem todo o direito de acabar com a ameaça e retomar a segurança dos nossos cidadãos. E é isso que estamos fazendo”, acrescentou.

Ainda no discurso, o primeiro-ministro acusou a ONU de ser uma entidade antissemita. “Não há nada de novo sob o sol […], não há nada de novo nas Nações Unidas. Na última década, houve mais ataques contra Israel aqui [na Assembleia da ONU] do que em todo o mundo. […] Desde 2014, Israel foi atacado mais de 100 vezes nesta tribuna. Isso é uma piada, é inconcebível. Sempre foi uma questão sobre a existência de Israel. Ataco esse antissemitismo na ONU”, discursou.

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