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Em Israel, Biden diz que ataque a hospital foi feito “pelo outro time”

Presidente norte-americano, Joe Biden chega a Israel em meio à guerra com o Hamas, agravada por explosão em hospital na Faixa de Gaza

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Imagem colorida mostra Presidente dos EUA, Joe Biden, e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Presidente dos EUA, Joe Biden, e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

Joe Biden, presidente norte-americano, chegou a Israel na manhã desta quarta-feira (18/10) para comprovar o total apoio dos Estados Unidos aos aliados diante da guerra travada contra o grupo extremista Hamas. Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ele reafirmou a posição: “Eu queria estar aqui hoje por uma razão simples: quero que o povo de Israel, as pessoas do mundo, saibam qual é a posição dos Estados Unidos”.

Biden trouxe à tona o principal assunto desde a terça-feira (17/10): a explosão de um hospital na Faixa de Gaza. Enquanto palestinos afirmam que o foguete veio de Israel, o governo israelense aponta a Jihad Islâmica como responsável pelo ato que deixou pelo menos 500 mortos.

“Estou profundamente triste e indignado com a explosão ontem no hospital em Gaza. Com base no que vi, parece que foi feito pelo outro time, não por vocês. Mas há muita gente por aí que não tem certeza, então temos que superar muitas coisas”, apontou o norte-americano.

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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza
Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023
Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023
Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023
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Israel continua a enviar soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Ashkelon, Israel, em 16 de outubro de 2023

Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
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Cidadãos palestinos inspecionam sua casa destruída durante os ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023 em Khan Yunis, Gaza

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Uma visão da devastação na cidade de Beit Hanoun da cidade israelense de Sderot após ataques aéreos israelenses em 16 de outubro de 2023

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e moradores locais tentam resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Belal Khaled/Anadolu via Imagens Getty
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Criança palestina ferida é transportada para o Hospital Naseer após ataque aéreo israelense enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Khan Yunis, Faixa de Gaza, em 16 de outubro de 2023

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Equipes de defesa civil e residentes lançam uma operação de busca e resgate em torno dos escombros de edifícios destruídos enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia em Rafah, Gaza, em 16 de outubro de 2023

Rahim Khatib/Anadolu através da Getty Images
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Palestinos deixam suas casas em segurança em meio aos destroços de edifícios destruídos após o ataque aéreo israelense no bairro de Tel al-Hawa enquanto os ataques israelenses continuam no 10º dia na Faixa de Gaza em 16 de outubro de 2023

Ali Jadallah /Anadolu via Getty Images

Ele também atacou fortemente o Hamas, dizendo que o grupo “cometeu atrocidades malignas que fazem o Estado Islâmico parecer um tanto racional”. Mas deixou claro que veio também para tentar trazer um alívio para os ataques israelenses aos territórios palestinos.

“Temos também que ter em mente que o Hamas não representa todo o povo palestino e só lhe trouxe sofrimento”, disse.

O premiê de Israel, Netanyahu, fala a Biden

Netanyahu também agradeceu a presença de Biden. “Tenho visto o vosso apoio todos os dias e a profundidade e amplitude da cooperação que temos tido desde o início, um nível de cooperação que é verdadeiramente sem precedentes na história da grande aliança entre as nossas duas nações”, discursou.

E, novamente, apontou os crimes do Hamas.

“O Hamas assassina crianças na frente dos pais e pais na frente dos filhos. Eles queimaram pessoas vivas. Eles estupraram e assassinaram mulheres. Eles decapitaram soldados e procuraram os esconderijos secretos onde os pais escondiam seus filhos. Imagine, senhor presidente, o medo e o pânico daquelas crianças nos seus últimos momentos, enquanto os monstros descobriam, descobriam, os seus esconderijos”, concluiu.

Ataque a hospital

Diversas entidades e órgãos internacionais condenaram o ataque feito ao hospital na cidade de Gaza. A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) classificou a ação como “massacre”.

A Organização Mundial da Saúde, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), também condenou o ataque ao hospital palestino e pediu uma proteção para os civis que precisam de cuidados médicos e estão na área de conflito.

Nesta quarta, os israelenses divulgaram o áudio de uma suposta conversa entre integrantes do Hamas, em que eles discutem sobre a falha de um foguete lançado pela Jihad Islâmica e que teria atingido o hospital.

Ouça:

Israel e Hamas

O grupo islâmico Hamas iniciou um ataque contra o território israelense em 7 de outubro. A ação provocou uma escalada no conflito na região e resultou em uma resposta das Forças Armadas de Israel ainda mais contundente.

Os militares israelenses iniciaram uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, pequena extensão de terra ocupada por palestinos. Além disso, autoridades de Israel cortaram o fornecimento de água, comida e energia para a região, o que agravou a crise humanitária.

No total, o conflito deixou 4 mil mortos, desses, 3.061 são palestinos e 1,4 mil são israelenses.

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