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Israel ampliará 3ª dose de vacina para pessoas com menos de 60 anos

O objetivo do governo do país é começar a vacinar pessoas a partir de 50 anos na próxima semana e, em seguida, o grupo com 40 anos ou mais

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Amir Levy/Getty Images
Naftali Bennett, primeiro-ministro de Israel que substitui Benjamin Netanyahu
1 de 1 Naftali Bennett, primeiro-ministro de Israel que substitui Benjamin Netanyahu - Foto: Amir Levy/Getty Images

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, anunciou, nesta quinta-feira (12/8), que o país expandirá a campanha de vacinação com a 3ª dose contra Covid-19 para pessoas abaixo de 60 anos a partir de semana que vem.

Segundo a mídia local, a dose de reforço para israelenses com 50 anos ou mais já será expandida na próxima semana e, logo depois, o grupo de pessoas a partir dos 40 anos será contemplado.

Ele pediu para que os funcionários da saúde se preparassem para a expansão do grupo etário contemplado na campanha. “Estamos preparados em termos de vacinas em Israel”, declarou.

De acordo com o portal The Times of Israel, 62,3% da população israelense, cerca de 5,8 milhões de pessoas, já tomaram pelo menos a primeira dose, enquanto 58%, aproximadamente 5,4 milhões, receberam as duas doses.

A campanha de vacinação com 3ª dose para pessoas com idade acima de 60 anos começou no último mês no país e mais de 715 mil doses de reforço já foram aplicadas.

É esperado que essa nova dose comece a mostrar resultados em breve, reduzindo o crescimento do número de casos graves devido à disseminação da variante Delta.

Eran Segal, biólogo computacional do Instituto de Ciência Weizmann, afirmou para uma rádio nesta quinta que expandir a dose de reforço para pessoas com 40 anos pode evitar um novo lockdown.

O diretor-geral do Ministério da Saúde, Nachman Ash, também reiterou que essa expansão na faixa etária deve ser “seriamente considerada”.

“Assim que a decisão for tomada, será implementada no domingo (15/8)”, informou o diretor-geral para o portal de notícias Ynet, antes de participar da reunião que discutirá o assunto.

Apesar do número crescente de casos, o primeiro-ministro defendeu a decisão do governo de permitir que as empresas permanecessem abertas e evitar outras medidas drásticas.

O anúncio foi feito um dia depois de as autoridades da saúde entregarem uma previsão de que, dentro de um mês, Israel poderá ter os hospitais lotados, com cerca de 4.800 casos do novo coronavírus, metade deles podendo ser graves.

O secretário do coronavírus, Salman Zarka, afirmou em entrevista para uma rádio que “a principal arma para uma vida ao lado do coronavírus são as vacinas, passe livre e uma máscara”. “Nenhum de nós quer ficar trancado em casa”, continuou.

“Se nós percebermos que as decisões não estão sendo implementadas e que as pessoas não estão se vacinando, então, por falta de alternativas, podemos ter de declarar que nossas opções se esgotaram e não há outra alternativa além de um lockdown”, afirmou Zarka.

Segundo o Ministério da Saúde, Israel está tendo em torno de 6 mil casos diários nos últimos dias, números que não eram vistos desde fevereiro, quando aconteceu o surto mais grave do país.

De 748 pessoas internadas com Covid-19 em Israel nesta quinta, 421 estavam em estado grave. O número de mortos desde o início da pandemia subiu para 6.593, sendo 3 óbitos contabilizados nas últimas 24 horas.

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