metropoles.com

Israel diz ter encontrado 1,5 mil corpos de integrantes do Hamas

Autoridades de Israel relataram ter atacado mais de 200 locais na Faixa de Gaza e dizem que Hamas não tem onde se esconder

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Ashraf Amra/Agência Anadolu via Getty Images
Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza em 09 de outubro de 2023
1 de 1 Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza em 09 de outubro de 2023 - Foto: Ashraf Amra/Agência Anadolu via Getty Images

O quarto dia seguido de conflito entre Israel e Hamas, nesta terça-feira (10/10), começou com um ataque em larga escala contra integrantes do grupo extremista na Faixa de Gaza. Segundo o Ministério da Defesa israelense, mais de 200 locais na Faixa de Gaza receberam bombardeios; entre eles, dois túneis que ligavam os territórios.

Desde o início do conflito, já são mais de 1,5 mil mortos e milhares de feridos em Gaza e Israel. Além disso, segundo autoridades, 1,5 mil corpos de membros do Hamas foram encontrados em território israelense.

Principal porta-voz militar israelense, o contra-almirante Daniel Hagari disse que o Hamas não tem onde se esconder. “Iremos alcançá-los em todos os lugares”, disse Hagari à agência de notícias Reuters.

9 imagens
Cidade de Gaza
Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023
Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza, em 9 de outubro de 2023
Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal, na Cidade de Gaza
As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel
1 de 9

Soldados israelenses trabalham em um tanque na fronteira Israel-Gaza

Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
2 de 9

Cidade de Gaza

Mustafa Hassona/Agência Anadolu via Getty Images
3 de 9

Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023

Ashraf Amra/Agência Anadolu via Getty Images
4 de 9

Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza, em 9 de outubro de 2023

Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
5 de 9

Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal, na Cidade de Gaza

Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images
6 de 9

As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel

Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu via Getty Images
7 de 9

Pessoas repatriadas

Dimitris Lampropoulos/Agência Anadolu via Getty Images
8 de 9

Conib vai levar delegação para ver de perto resultados dos ataques do Hamas

Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu via Getty Images
9 de 9

Uma visão dos destroços após ataques aéreos israelenses atingirem o campo de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023

Mohammed Majed/Agência Anadolu via Getty Images

Após cercar a Faixa de Gaza, a Defesa do país afirmou ter retomado o controle da fronteira nesta terça-feira (10/10). A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou os ataques do Hamas e criticou o cerco a Gaza.

“Estamos em guerra e vamos ganhar”, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no sábado (7/10). “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, completou.

Há 100 mil soldados israelenses posicionados na fronteira com a Faixa de Gaza, com tropas espalhadas por sete ou oito pontos, de acordo com o porta-voz. O governo alegou ter atacado 500 alvos do grupo Hamas e da Jihad Islâmica na última segunda-feira (9/10).

Israel autorizou oficialmente o sobrevoo e pouso de aeronaves brasileiras no país, para repatriação. São, ao todo, 1,7 mil pedidos, e a primeira aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) com repatriados deve chegar a território nacional nesta quarta-feira (11/10).

Feridos e mortos no conflito entre Israel e Hamas

Mais de 100 mil soldados israelenses cercam a Faixa de Gaza, após os ataques do grupo Hamas, no último sábado (7/10). A guerra entre Israel e Hamas entrou em seu quarto dia, com um saldo de 1,5 mil mortos confirmados até agora. Os feridos já passam de 4,5 mil. O Hamas teria mais de 100 reféns e ameaçou matar um deles a cada contraofensiva; Israel convocou 300 mil reservistas.

O Movimento de Resistência Islâmica é um grupo radical que foi financiado pelo Irã, cujo objetivo oficial seria “garantir a libertação dos palestinos e lutar pelo fim de Israel”. O líder do Irã, Ali Khamenei, chegou a chamar o país de “câncer”. O Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, quando jurou destruir os inimigos.

O grupo fez um ataque-surpresa no último sábado (7/10), em que lançou 5 mil foguetes, segundo o Hamas. De acordo com o governo, foram 2 mil disparos.

O estatuto do Hamas inclui Israel como território palestino e define a Palestina como terra islâmica, não judia. O grupo, criado com o início dos conflitos na Faixa de Gaza, é considerado antissemita, pois também ataca os judeus enquanto povo.

O conflito na Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é um dos territórios mais conflituosos do mundo, palco de uma disputa que se estende desde 1967, quando Israel invadiu a Cisjordânia e a Faixa, na terra que antes era conhecida como Palestina — local também muito associado ao “lar original” dos judeus, na Bíblia.

O território de 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura faz fronteira com Egito, Israel e Mar Mediterrâneo, e abriga cerca de 2,3 milhões de pessoas. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população da Faixa de Gaza depende da ajuda internacional, e 187,5 mil deixaram suas casas na região.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?