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Irã rejeita pedidos de países europeus contra ataques a Israel

Declarações dos países europeus foram feitas após ameaças de ataque do Irã e do grupo Hezbollah em resposta aos recentes assassinatos

atualizado

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Fatemeh Bahrami/Anadolu via Getty Images
Funeral do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã
1 de 1 Funeral do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã - Foto: Fatemeh Bahrami/Anadolu via Getty Images

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou, nesta terça-feira (13/8), que o país não precisa de autorização para proteger sua segurança nacional. O discurso é uma resposta às declarações da França, da Alemanha e do Reino Unido, que pediram ao Irã que evitasse um “ataque punitivo contra Israel”, após a morte de Ismail Haniyeh, líder do grupo palestino Hamas, em Teerã.

O aiotolá Ali Khamenei, considerado líder supremo do Irã, prometeu vingança contra Israel pela morte do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em um atentado aéreo no fim do mês passado.

Israel não confirmou nem negou a autoria do ataque; entretanto, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o país “não quer guerra”, mas que está preparado para “todas as possibilidades”.

De acordo com o porta-voz do ministério iraniano, Nasser Kanaani, “a insolência de Israel em cometer os crimes mais cruéis aumentou porque seus oficiais não foram punidos”.

“Israel acrescenta uma nova dimensão aos seus crimes contra os palestinos e seus assassinatos extrarregionais, já que as Nações Unidas e o Conselho de Segurança permaneceram inativos em prevenir que o regime criminoso cometesse crimes que duraram mais de 10 meses”, declarou Kanaani sobre a Faixa de Gaza, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica (Irna).

Kanaani também destacou que os três países europeus pediram ao Irã que não realizasse um ataque contra Israel, “depois que o regime assassinou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, há duas semanas”.

“Se esses países mencionados realmente buscam paz e estabilidade na região, eles deveriam se opor ao aventureirismo do regime do apartheid pelo menos uma vez e tentar cessar a guerra em Gaza e a matança de crianças e mulheres”, argumenta Kanaani.

Segundo a Irna, as agências de inteligência e segurança em Tel Aviv, Israel, foram evacuadas há alguns dias devido ao receio de ataques do Irã e do movimento de resistência libanês Hezbollah, após o assassinato do líder do Hamas e do principal comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, no Líbano.

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